ÉRAMOS JOVENS
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
CUIDADO COM O VIRTUAL
Hoje não vim falar das flores, nem de mim... vim falar que devemos tomar cuidado, por que perseguição é crime, inclusive a VIRTUAL. Um fato tem me chamado a atenção e senti vontade de falar disso hoje.
O povo “se soca” atrás do micro, e pensa que não deixa rastros. Ledo engano, meus caros. Hoje temos até delegacia especializada neste tipo de crime. Sem falar no SAFER.NET, que está aí para dar informações.
Quem disser que caiu em golpe, que foi enganado, iludido, ou que isso ou aquilo... só o terá sido com inocência DEMAIS, coisa na qual não acredito.
Mas tenho acompanhado um caso de obsessão há alguns anos, e gente... sabem o que acho? sei lá!!! Tudo bem, que a parte perseguida nem dá bola...risos, mas a outra banda é compulsivo-obsessiva; e isso é um transtorno sério.
Ando às voltas com a saúde de mamãe, e não tenho sido freqüente em meu diário virtual...rs, mas estou por aqui, viu? E por ali... TAMBÉM.
Tenho N “colegas virtuais”, uns gosto mais, outros menos... outros nem lembro quem são, mas com todo o cuidado com quem e para quem passo informações. São tão poucos os que sabem de mim, que se (Deus me livre) eu sofrer alguma ameaça, perseguição ou injúria, vou saber NA HORA.
Portanto, meus queridos... muito cuidado, net é uma ferramenta MARAVILHOSA, mas tem que ser bem usada, se não você “arruma para a cabeça”. UM BEIJO REAL A TODOS.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
TB HERRO, GEMTE!
“Assaltaram a gramática/ Assassinaram a lógica/ Meteram poesia, na bagunça do dia-a-dia/ Sequestraram a fonética/ Violentaram a métrica/ Meteram poesia onde devia e não devia/ Lá vem o poeta com sua coroa de louro/ Bertalha, Agrião, pimentão, boldo/ O poeta é a pimenta do planeta malagueta.” – Paralamas do Sucesso.
Parei a leitura dos meus textos antigos, porque (estou aprendendo(re) a escrever os porquês – os juntos, separados, com e sem acentos) fui conversar na sala de jantar enquanto traçava uma frigideira de arroz, farinha de milho e músculo com batatas! Afinal, ainda é cedo... o relógio aqui marca 00:30h. E porque reaprender os por quê? Por que eu esqueci, ué! De tanto abreviar! PQ PQ PQ! PQP viu? E a mesma coisa acontece com o esse/este, embora esse ultimo seja mais fácil! Vamos achando tão normal falar e escrever errado que as sempre novas regras são necessárias, embora eu ache linda a palavra PHARMÁCIA, com PH de PHODA!
Transcrevendo uma carta de meu pai à minha avó do ano em que nasci (68), notei muitos acentos e modos que já se foram... e só passaram-se 40 aninhos! Afff to escrevendo com muita mesura... ou melhor, frescura mesmo! Não dou muita pelota para a escrita culta não, oxi... 80% não sabem nem ler o nome, apenas desenhar... por qual motivo (para não escrever porquê) EU tenho que fazer tudo certinho? Vi hoje um Orkut onde a frase principal, aquela que TODO MUNDO vê, tinha um NEN poxa... estou tão desatualizada assim? O NEM não era com M? Tudo bem, que erro feio em muita coisa, mas gritante assim?? E vejo isso de pessoas “letradas”, e quase me envergonho, pois acho que a OBRIGAÇÃO de quem lida com público, com meios sociais é NO MÍNIMO falar e escrever razoavelmente bem!
Tenho certeza que escrevo muito, tanto que para chegar até aqui neste terceiro parágrafo, fico pensando, lendo, para ver se ENXUGO, se consigo ser mais TÉCNICA, e tirar meus vícios de linguagem, como o “tá”, “to”, “né” e outros... risos.
Um babacão me disse que esse meu “NÉ” era vício de linguagem, eu tanto escrevo quanto pronuncio. Verdade! Mas gosto dele, né? Do cara não, do “NÉ”! Ele era (ou é, pois acho que não morreu) todo cheio de querer falar difícil, com “vernáculos recorrentes” e a pohha a quatro; porém... repetitivo e escreve mal demais! Kkkkkkk. Coloquei essa pessoa no lugar dele, e o sujeito não quis mais ser meu coleguinha. Nossa, TÔ tão preocupada! Ainda vou citar muito esse colega, ele é grosseiro, machista, se acha O CARA, mas........ tadinho, só mascara o tal estereótipo que todos nós criamos para auto defesa (agora é sem hífen? Ou nunca teve?). Enfim, certa vez na pressa, escrevi algo e mostrei do jeito que estava para uma LITERÁRIA, pronto... ela tinha o que queria: ACABOU COMIGO! Kkk Disse que não havia parágrafo, não havia pontuação, que não era um texto bom. Mas eu não queria mostrar a cultura, eu havia feito uma comparação entre os homens que eu tinha naquele momento e SAPATOS, era para a abençoada pegar a essência! Ai que ódio! Nunca mais mostrei nada a ela! Sou escorpiniana, já viu! Depois o Santi disse que eu “até escrevia bem”, me faltava um pouco de técnica, mas estava bom; ele já me conhecia um pouco mais e falou com “jeitinho”; depois o Dé também falou isso... que meus escritos são longos, e isso cansa; que para blog tem que ser pequeno, resumido. Mas não dá, não consigo... risos.
Se me pedirem um relatório agora, faço bonitinho... mas o que relato aqui é MINHA vida, fatos reais que se eu for meter técnica vai ficar parecendo artigo para tcc ou ata de reunião para eleição de associação de bairros, de pais e mestres, aquelas coisas todas emperiquitadas! Gosto assim, deixa eu! BEIJOKAS. VOU PARA O BERCINHO!
ERRANTES? (2006)
Rita Lee (talvez, depois de muito cânhamo) escreveu: “como mutante, no fundo sempre sozinho/seguindo o meu caminho/ai de mim que sou romântica”.
Então, o destino dos que sonham é ficar só? Em sendo vis, teremos companhia? Gostaria do fundo de minh’alma não crer nisso! Lembrei que um conhecido enviou-me um texto que escreveu no dia dos namorados, chamado SOLIDÃO. E não era nada romântico, o texto demonstrava um vazio tão grande, que ao ler, senti por ele, pois nem eu que passei esse dia, mais só do que nunca, me sentia da forma como o colega se expressava, não havia emoção... era só uma realidade opaca, cheia de nada. Isso me levou a pensar (tudo me leva a pensar, graças a Deus!). Então, sou eu feliz! Sofro de emoção incurável! Meu reservatório é inesgotável. Sorrio porque estou feliz, choro porque estou triste, sorrio porque o gato mia, choro porque o cachorro late... enfim, até borboleta me comove! Depois de 20 anos, descobri que na minha região existe ainda a borboleta MONARCA, quando vi a foto, fiquei emocionada... A monarca é uma espécie que sumiu dos quintais, lembro-me em criança que eram tão comuns, que a mãe as pegava e amarrava uma linha em seu corpinho (não era maldade, malvadeza de mãe, Deus perdoa), a mãe não via o lado ruim, só via a nossa alegria... e dava pra gente “empinar”, é mole? Empinar borboletas!...E os grilos? Quando eles pulavam demais e nossa linha era curta, ela arrancava (que nenhum membro da sociedade protetora dos animais leia) as pernas que dão impulsão e fazíamos do grilo, nosso cachorrinho... tudo bem que uma hora ou outra, quando puxávamos a linha, vinha só metade dele... fazer o que? O brinquedo morria! Mas isso é uma doce lembrança pra outra página.
Então, pessoas como eu e loka estão condenadas à solidão. Talvez ser “dada”, adepta de baladas e beijar muito a boca de qualquer um (eca!) fizesse de mim a “mina ideal”, mas por não ser medíocre, para os mais novos sou mestra no kama sutra e para os mais velhos sou uma farsa, pertenço a quadrilhas, etc etc...rs. Ah sim! Nem tudo está perdido no campo a 02! Tem os homens de minha faixa etária! Oba! Oba uma ova! Fúteis! Não sabem o que querem, não querem o que sabem. Claro que como toda regra, existe um de 25 que é hiper maduro e o de 45 que é hiper “verde” (digo de conhecimento e não de estatística de revista).
Ouvindo o relato da Sonia sobre a turma dela de baladas... damos risada, mas e aí? Faz alguns anos (uns 10) que ela não chega falando: “Gi, você perdeu! Foi da hora!”
Ela é mutante, se adapta facilmente a ambientes e pessoas (eu sou menos); mas olha... NO FUNDO SEMPRE SOZINHO, SEGUINDO O CAMINHO. Por que tudo que ela me diz se resume em solidão: saem todos (homens e mulheres) a caça, abatem, contabilizam e voltam pra suas casas bêbados, cansados e frustrados por não terem voltado com ao menos um número de telefone, ou um convite para o reencontro. Isso é estar na moda?? TÔ É FORA! Ou como diria o Dirrrrrceu: “que poblema! Me inclua fora!”kkk. No meu tempo balada era coisa séria. “Ficar” era raro! A maioria dos beijos tornavam-se namoro (eu que o diga!), e namoro sério... de sofá, de levar na escola e tudo mais! Notem... ando muito incomodada com isso, né? Claro, só ouço falar nisso! Deus do Céu... alguém com um assunto diferente apresente-se! PLEEEEEEEEEEASE!
terça-feira, 22 de setembro de 2009
TEMPO AMIGO... (tomara!)
É devagar... “devagarinho”.
Em nossas divagações (minha e da Sonia, e cada vez mais só nós duas), fechamos que algo ruim aconteceu conosco (enquanto turma, enquanto grupo), sim... o tempo passou, a doença de minha mãe prejudicou um pouco nossos rompantes de às 11 da noite decidir que íamos viajar naquela hora. E o que nos impede de fazer isso hoje? Minha mãe é um bebê, dá um trabalhinho, mas tem o lado bom, pq hoje ela vai pra onde quisermos. Já nem implica mais que aquilo não é hora pra viajar, que não faz sentido, etc. E os jogos? Jogávamos qualquer coisa! Banco imobiliário, dominó, cartas! Valendo! Sempre valendo! Valendo o sono dos vizinhos... risos. apostávamos palitos, feijões, grampos... e dava 5 da manhã e estávamos lá, brigando, ouvindo música, tomando café, esperando o dia raiar. E sei que o resgate não vem de fora... precisamos primeiro resgatar a nós. E já bolamos uma reunião (com comes e bebes) pra nos unirmos. Ora, o que o mundo quer é ter alguém pra DIVIDIR os bons e maus momentos... e quando temos oportunidade, deixamos escapar, esse alguém não tem que necessariamente ser do sexo oposto, não falo disso. Tem que ser gente, acima de tudo. São aquelas pessoas que nos fazem bem, que entendem nossa brincadeira, que topam uma boa filosofia de botequim; pra isso tem que deixar a amargura, a desconfiança, a discórdia do passado, do lado de fora, vou enviar este escrito pra Sonia, já temos um slogan/convite pra nossa festinha, claro que ela vai querer alterar algo, é cheia de idéias... prática que é bom? Necas! A TURMA DO NÃO SE ENXERGA espera até hoje por um parecer dela. Queremos fazer algo bom para os outros, uma ong, tong, long, dong (longdong??? Kkkk!)... sei lá! Mas não dá o segundo passo. Ou talvez, pense em trilhar outros rumos... Eu já tô fazendo, nem vem! Tô deixando tudo registrado. TUDO MESMO! Sabe? Vi o linha direta estes dias, (falta de opção!), a Sonia não entrou na net, a Claudia e o Edílson, só depois da meia noite e o Santi tava de greve comigo (liga o MSN, mas me bloqueia!rs), então fui pra sala e passava o caso de uma menina que deixava tudo escrito, fazia “longas cartas pra ninguém” como eu e como diz a música da Adriana Calcanhoto, e sabe o que aconteceu? ELA MORREU..... DE MORTE MATADA! e só depois de sua passagem foram achar os escritos!!!
Me veio um flash! No sábado anterior, eu tinha dito muitas coisas a Sonia, e disse a ela que ia tentar falar tudo, que pra mim é muita coisa mas como diz o Osvaldo Montenegro, a gente pensa que nossos segredos vão chocar, e quando contamos... os outros acham besteira...rs, disse que não se preocupasse, pois estava tudo escrito. Ela disse que se eu não contar em vida, também não quer saber depois e não vai ler! E fez bico! Risos. Uma vez, há 16 anos, não contei algo; e quando ela soube (06 anos atrás) ficou decepcionada! Se sentiu traída. E prometi (?) não demorar mais tanto tempo pra falar as coisas. Risos. Coisas de amigos, né?
Um dia vidraça, o outro: pedra!
Collor responsável pelas verbas do PAC??? Mas o PAC não é do governo LULA? A pedra no sapato de um não é o outro? Sim, meus caros, para nós povo, sim, a priori, seria. Ou não seria? O que acontece nestes tais bastidores? Espera, parem o mundo que eu quero descer.
Collor foi deposto, não foi? Se não me engano, por conta de denuncias corrupção, lobby e outros nomes que eu, enquanto povo, não entendo muito bem, mas enfim, graças aos nacionalistas fiéis, incorruptíveis do Partido dos “trabalhadores” (me “inclua fora”, ok?) e um bando de idiotas que se diziam cara pintada, é... tinha que pintar mesmo, hoje se sabe que a grande maioria nem sabia o que fazia em tais passeatas. No entanto, Collor também foi prefeito de Maceió, tornou-se o governador de AL e mais recentemente Senador. OHHHHHHH!
O Sarney... bom, aqui no meu mundinho, apenas um vice que assumiu após a estranha morte de Tancredo, lá das bandas do Maranhão, que nada melhorou seu estado e agora está apodrecendo mais ainda o país!
O Renan... ah o Renan! Zé Simão diria Renan Canalheiros. Bom, esse aí eu nem sabia quem era até o escândalo mais pessoal do que político, afinal... um adultero no senado! É disso que o povo gosta... dane-se a política, queremos é fofoca pessoal.
Outro OHHHHHHH!
O LULA, xiiiiiiiiiii. Indo e vindo! Impávido colosso no lamaçal petista, dá até nome de filme: “ O INTOCÁVEL” - todos culpados, menos ele! Nada sabia, nada via. Mas churrasquinho pra turma das FARC fez, né? Tudo bem... e o povo lá sabe ou quer saber sobre as farc?? Queremos saber é do cartãozinho com os 30 contos do bolsa família, bolsa comida, bolsa gás, bolsa jovem, bolsa “afro-descendente”; o que me irrita é que ainda não recebi o meu da bolsa Prada!
Então, meus caros, um liquidificador, junta tudo aí! O que aconteceu? Bom, o nome disso é POLITICA, que aqui no meu mini-aurélio, entre outras, define: 4.Habilidade no trato das relações humanas. 5.Modo acertado de conduzir uma negociação; estratégia. BINGOOOOOOO! ARTE, BASTIDOR, ESTRATÉGIA. Matei a charada. A arte da articulação necessita dos BASTIDORES. É um tal de articular que não acaba, saem dos bastidores com tudo “acertado” (acertado de acordo entre eles, e não acertado referindo-se ao que é certo), abrem-se as cortinas e começa o espetáculo; e a oposição que é agora situação vota em alguém que era situação e que agora é oposição e fez acordo pra votar nos projetos da situação que só com os seus não governaria, aliás... não governa há tempos, e tudo isso (pasmem, amigos) CONTRA um membro fiel da atual situação. AI QUE CONFUSÃO!
Aprendi e aprendo ao longo desses 40 anos, que a paixão pelo time, pelo Fabio Junior e até pelo partido pode nos cegar e pior que isto, nos tornar apáticos. Talvez por isso eu curse Serviço Social, para não desanimar quanto ao trabalho Social de fato, tentar implantar nas pessoas que vivem das bolsas, que são antes de mais nada: PESSOAS, que devem pensar, que devem VOTAR sim, mas não pq é obrigatório ou pq vai receber a dentadura, o pacote de feijão, ou o cartãozinho com o símbolo do governo federal, e sim porque se faz necessário com urgência urgentíssima, senão em poucos anos não teremos historia, não teremos passado (nossos jovens já andam bem mal das pernas sobre isso) e se quiser se fazer ouvir, terá que escolher alguém que os represente, e para isto terão que ter um documento de identidade, saber ler e escrever, vai ter que colocar o filho na escola, não por conta da esmola que lhe é dada para que o governo apresente números favoráveis ao recebimento de verbas internacionais, e para que o inglês veja que não há abandono em sala de aula, mas sim para que seus filhos sejam “seres pensantes”, que desejem mais que esmolas... que queiram aprender a arte da pesca e não só ganhar o peixe.
E a aliança do Collor e Lula? Esqueci? Não... ela está aí no meu desabafo! Eis, senhoras e senhores o PAC MAN: FERNANDO COLLOR DE MELO. E o presidente LULA declarou, alheio ao passado e com sua brilhante “popularidade em alta”:
"O Collor, como senador, tinha o direito de disputar uma comissão e participar como todos os outros senadores. Não acho que terá problema na Comissão de Infraestrutura do Senado." (FOLHA ON LINE, 6/3/09)
Imagina, PROBLEMA NENHUM!! Alguém vê problema nisso? Todos nós erramos, não é? E todos nós temos o direito à regeneração (palavras de uma colega de trabalho, professora).
Eu não entendo nada de política não gente, entendo um pouco de pessoas, afinal sou uma. Dizer que política não interessa é covardia social. Reclamar no PROCON é política, reclamar à direção da escola quanto ao mato em volta ou a falta de sinalização na rua, é política. Juntar pessoas para um abaixo assinado para a melhoria do seu bairro é política. Alguém vai ler, alguém vai encaminhar, vai dar um retorno. É no meu ver, a comunicação para a melhoria do todo, se eu não ligo para as condições em que vivo e você também não, então ta! ACHA QUE ALGUÉM VAI LIGAR?
“Eu sou do povo, eu sou um Zé ninguém, aqui em baixo, as leis são diferentes!”
Lá em Maceió....
EITCHAAAAA!!!
Voltei! Mais cheia de novidade que muambeira!!! rs... coloco esta situação só pra gerar comentários mesmo. Esta não foi a primeira e nem será a ultima vez que acham que sou isso ou aquilo, aos 35 anos ainda ouço coisas que me assustam... tudo bem que me chamam de maluca, doidinha, enfim... recebo rótulos diversos neste sentido, me tratam nos 8 ou nos 80! Quando não me acham maluca, me acham anjo, (fora os que me acham coisas feias...rs, feias, mas gostosas! rs) dizem que não existo, enfim... viro veneração! E não gosto disso! Rs. Mas como diz meu Mágico: não posso me livrar da essência, mas posso melhorá-la, canalizá-la... (parabéns a ele por mais um ano novo, ele não gosta mas vou falar: fez 3.9!rs... e está melhor do que nunca... gargalhadas!)onde quero chegar? Um fato me chamou a atenção em Maceió, além de minha risada escandalosa, tinha a da Sonia também, e num belo dia, na piscina, conversando, rindo e falando o de sempre: besteira! Um hóspede, que apelidamos de ELVIS, todo tatuado, tipo surfista falido, se aproximou e perguntou se usávamos maconha. Eu dei risada, a Lange não achou graça e a Sonia tava dormindo... rs. Eu disse que não, mas tinha curiosidade, visto que quase todos que conheço já usaram ou usam. Mas me apego fácil e se eu gostasse??? Risos. Levei a pergunta na esportiva, ele começou a dissertar sobre os benefícios da erva, como todo dependente faz, dizendo que não tem nada a ver, que é natural, ... etc. Poxa, o cara só falava em maconha... conhece até o “fundão” lá na Ponta da Praia (Santos/SP)... que todo bom maconheiro sabe onde é, né? Até eu que não uso, sei! Kkkkk. O cara disse que já passou dias e dias lá, enfurnado, tão novinho... 28 aninhos; falei que era problema dele; depois justificou o “achismo” sobre nós, disse que ríamos muito, éramos divertidas, extrovertidas por isso logo, deduziu que nosso bom humor era artificial. Putz! Esse jeito GILDA de ser é Flórida! E infelizmente damos vazão a nos rotularem. Eu disse ao maconheiro, que nosso jeito era natural; ele simplesmente se encantou e daí pra frente tinhamos que correr quando eles apareciam, (ele e a loira, chamada de “esposa”); deixei bem claro que tipos como ele não me atraem em nada...rs; e ainda por cima, de inteligência limitada e a graça (muito sem graça por sinal) ele só consegue com uma puxada. O restante dos acontecimentos, que não foram poucos, são para o livro. O que vim dizer é que NÃO SOMOS MACONHEIRAS!kkkkkk. A única droga que eu uso sou eu mesma! Tenho meus altos e baixos, mas AINDA não precisei usar desculpa para fazer o que eu quero ou tenha vontade. Ou faço de cara limpa ou não faço! E quando fico muito mal, como fiquei no fim do ano passado, e sem ter com quem falar, choro, choro, e choro de novo. Já me basta uma dependência química legal, e de mais a mais eu não teria cacife financeiro nem moral pra “dropar” essa onda. (já pensaram? Eu maconheira??? Gargalhadas)
Minha alegria, minha risada vem de dentro. Talvez seja um gene mesmo! O gene-Deus. Que bom! Em tempo, ainda sobre Maceió: mesmo eu amando minhas praias paulistas, dou a mão à palmatória, pois parecem tudo, menos praias, em comparação as quais estive. Beijocas e Saudações!!
Recompensas (para a mana Sonia, nossa querida LOKA)
Recompensas.
A Sonia indicou Rubem Alves para eu ler (ó que chique! Mudei a primeira frase... escrevi corretamente... viram? ODIEI!). Ainda não li, porque uma escola, com uma biblioteca considerável como a que trabalho NÃO TEM LIVRO DIDÁTICO! Achei uma caixinha com meia dúzia. Me resta esperar a Sonia terminar a leitura.
Hoje vinha dirigindo e pensando no quão pequenas são as recompensas diárias, porém, o que fica em quem recebe é inenarrável.
Vou explicar. Ou tentar. A leitura, por exemplo, gosto de ler besteirol. Livros sérios não me atraem. Talvez por necessidade eu os leia; ou por curiosidade.
Por que comecei a escrever? Por que aos 22 anos (se não me engano), ganhei um caderninho muito fofo da Cidinha, Nelsinho e Noelinha. O que fazer com aquele lindo caderno acolchoado e com fitas cor de rosa? Usar no dia a dia nem pensar! Era (e é) muito lindo! Um dia, sentei e pensei comigo: vou escrever minha vida! E tome a relatar o que lembrava de meus avos, e não tinha essa facilidade do Word não, era NO PAPEL e na CANETA. Um diário gigante!
O fato de ter sido uma exímia datilógrafa, (digitar com todos os dedos), faz de mim (e do meu querido Djou – Josué) uma raridade, num mundo todo informatizado onde até os mestres em computação digitam com 02 dedos, o que acho um desaforo! Hoje se contratam para trabalhar com documentos, com escrita, com elaboração de planilhas e relatórios, pessoas que não conseguem fazer “um “ó” com copo” (amo esta expressão!); não conhecem uma máquina de escrever, não sabem acentuar, não precisa ser mestre em gramática, mas ao menos saber consultar um dicionário, né gente? Alias, amo dicionário também!
Bem, voltemos ao que me trouxe aqui. Finalmente depois de umas 03 encarnações convivendo com a Sonia (sim, acho que ela é um dos meus karmas – pq tem que ter muita karma!!!) e falando a mesma coisa, ela cedeu. No fim de semana, conversando, mostrei um texto pra ela, quando leu disse que se parecia muito com trechos do livro que está lendo, onde o autor diz que não tá nem aí pra o dígrafo, pro hiato ou qualquer outra “gramaticalizaçao” que haja. Ele nunca parou pra pensar nisso. E não conheço o cara, mas na minha opinião se começarmos a escrever e toda hora voltarmos pra rever, vai ficar é muito chato, isso sim! Risos. E outra, você vai perder o fio da meada, ou vai perder o tesão do momento. Deixemos, portanto, eu e o Alves, que os menos favorecidos de espírito alegre, de riso e de vida em abundancia façam isso por nós! Que se matem e varem noites em claro, procurando as concordâncias, ou no caso de meu texto, a NÃO concordância; a falta de sentido das orações, as comparações esdrúxulas de situações e pessoas com sapatos e arvores. Daqui há mais uns 100 anos, vão ler e questionar a minha personalidade (rindo muito) dizendo, que: “se formos analisar profundamente a forma de escrever da senhorita "FULANA"(eu, veremos que há um traço em sua personalidade que denota claramente a sua insatisfação com isso ou com aquilo....blá blá blá”. Sim, porque as críticas a quem OUSA se mostrar, geralmente são destrutivas.
Pois eu digo a vocês, meus caros “gramatiqueiros”, “literários” e bisbilhoteiros de botequim, que isto VEM DA ALMA, ninguém SE TORNA nada. Ou você nasce assim ou você se aprimora; virar isso ou aquilo não existe. Você pode até querer, você pode até se especializar, mas se o escrever, o fazer rir, o fazer arroz, o ser feliz não estiver dentro de você desde sempre, você pode até ser um excelente profissional; mas totalmente oco! Pode ter toda a técnica, todo o conhecimento sobre, porem, há uma coisinha chamada “tato”, ou uma expressão muito usada hoje em dia que é “know how” (saber como), veja a matemática: você gosta de números, quer ensinar, adquire um mestrado e vai pra uma sala de aula. Você sabe exatamente do que você está falando mas não tem sintonia, não tem “liga” para prender a atenção do educando; isso torna a matéria (o assunto, a reunião, a conversa de botequim) insuportável (eu que o diga!); matemática é o óbvio, como o nome diz: é exata! Não há meio termo; o mestre sabe disso, mas como passar isso adiante? Há que se inventar novas técnicas ou “reinventar” as antigas, tornando o assunto gostoso. Assim como faz o Pasquale, assim como provavelmente faz o Alves que ainda não li, assim como faço eu, que não tenho pretensão nenhuma a não ser deixar um pouco sobre eu e meu tempo para a posteridade. Pensam que escrevo com algum intuito especifico? Nananina! Escrevo pra isso: FAZER PENSAR, implantar a dúvida, ajudar a questionar!
E muito me orgulha saber que minha amiga se espelhou em minha pessoa e no Alves (sei não... esse cara deve ser minha alma gêmea!), para finalmente COMEÇAR a escrever. Então aqui vai meu recadinho pra Sonia (e para todos que se atrevem VIVER):
Amiga, bem vinda ao mundo mágico das letras. Sua datilografia não é lá essas coisas, mas como te digo a milênios, é uma questão de treino.
não se intimide por eu, ou A ou B, sermos mais rápidos que você no teclado (rs);
não se intimide por que não sabe se o correto é estupefada ou estupefata pq se o seu corretor do micro não grifar a palavra e mesmo assim você tiver dúvidas, deixe sempre o “Aurélio” por perto; pois os corretores ortográficos nem sempre estão corretos, e nem sempre o que está correto é o que queremos passar, certo?
depois dessa confusão toda de correto e corretor, digo ainda:
não se intimide pela demora e nem em ler o parágrafo acima pra ver se “combina” com o de baixo... deixe fluir! Você entendeu o que escreveu e ao que (ou a quem) estava se referindo? ÓTIMO! Já deu seu recado! A não ser que você esteja escrevendo algo especifico para pessoas específicas. Claro que se estiver montando um projeto, terá que seguir um padrão, ABNT’s, se estiver digitando um ofício, um relatório, não poderá colocar sua peculiaridade na escrita e sim o que se pede numa escrita “oficial”; mas se for pra divagar: MANDA BALA, MINHA FILHA! E FLORA-SE os outros! risos.
não se intimide diante dos olhares de desdém, diante do copo de água com um comprimido de tegretol, nem diante daquela blusinha geralmente branca onde as mangas são cruzadas na frente e amarradas para trás! (kkk)
não se intimide quando um disser que “você tá se achando!” – e está mesmo! – não é esta a existência? Uma eterna busca? Que bom que você tá se achando...! e que não se encontre tão cedo, porque quando você se encontrar não precisará de mais nada, e deve ser muito triste não buscar, portanto: SE ACHE!E muito menos se intimide comigo, não sou sua concorrente ou rival, sou sua amiga! Vou rir muito, vou “tirar legal”, vou corrigir muito e vou estar satisfeita em saber que temos ainda, apesar de você reclamar, muito para usar como tema nos sábados, temos ainda, muito a resgatar, a alegrar.
E não somos motocicletas (que não tem marcha à ré!). É SÓ COMEÇAR!!!
A primeira mudança, a gente nunca esquece...(2005)
Vou mudar.
Depois de 36 anos, vou mudar de casa. Deus! Estou apavorada. Nunca encaixotei nada pra mudar. Vou ter que dar de cara com minhas lembranças. Minha saudade que tá lá no armário cheia de teias. Numa olhadela já vi os cadernos de escola... já vi os amigos que não sei onde estão... já chorei pelos que se foram!
Vi os pacotes... ah pacotinhos! Cada um com “alguém”... um com o Mágico, um com o Fred, outro com o Amauri, tem do Santi também (média de meia folha por dia em 03 anos... com pausa de alguns meses...rs,) enfim.... pacotes com amigos, amantes, namorados... familiares..... até a cartinha do Pão eu reencontrei (esse era o apelido, que fim terá levado? Não lembro o nome). Era namoradinho de uma colega dos tempos de ginásio, ele, por tabela colega de conversa... pois nunca fui dada a dar bola pra conhecidos. Um dia, depois do fim do namoro deles, conversamos bastante... ele era um negro lindo. Papo vai, papo vem. Uma cartinha com coisinhas lindas... eu li a carta e passei a evitar encontrar com ele (viram? Minha idiotice vem de tempos!kkk). Só chegava depois e saia antes! Rs. Acho que esperou resposta... será? Hoje acho isso! Na época não achava nada. E ainda bem que eu não expressava o que vinha na cabeça, senão eu diria a ele com todas as letras que ele tava era querendo fazer ciúmes pra minha colega. Pq ele iria se interessar por mim, que não tinha nada a ver com a Edna?... ora! Por isso mesmo! Eu hein! Rs. Como já disse em outros escritos; eu não era famosa por ser a queridinha...rs, eu era a MALOQUEIRA..., no quesito meninos e “ficos”, não tive muitos, e os que tive, não valem à pena relatar...rs. Eu e a Sonia éramos de fatos os patinhos feios. Mas feios mesmo!kkkkkk. Eu quando brincava, mandava e desmandava pq era a DONA dos brinquedos, e meu pai tinha bar o que gerava a “troca” das amizades e só no meu quintal tinha ameixas amarelas! Na época de dar frutos éramos os amigos que todos queriam ter! kkkkkk. Tem isso escrito em outro lugar também! Portanto meu “cargo” era sempre o mais alto...rs. Já a Sonia, em seus relatos diz que sempre que brincavam de castelo ela era a escrava! De casinha, ela era a empregada... kkkkkk. Hoje olhamos as princesas da época e nos orgulhamos de sermos cisnes! Cisnes que ainda vivem em seus lagos azuis... mas já arriscam um pouco além. Sabe como é, cisne tem pescoção e esticamos os nossos pra todo lado!
Pois é! Vou mudar. Agora estamos procurando casa pra alugar. Tudo o que temos construído no quintal será demolido. As arvores, plantas, matos terão que sair também... pois a nova casa não comportará tanto espaço de terra. Já se foram há anos os 03 pinheiros, o pé de abacate, o de ameixa... a laranjeira (azeda que só! Mas era linda, fazia sombra bem fresquinha e era palco de nossas apresentações). A ameixeira era a casinha e porta para a laje, o abacateiro muito grande, lá tinha as cordas com nosso balanço, até que uma vizinha caiu na fossa (é isso mesmo, na fossa!) e meu primo arrancou a corda do abacateiro pra salvar ela. Aqui escrevo e marejo os olhos. Que delicia é minha vida! Que feliz fui e sou. O “serei” é agora... portanto sou! Visto que como disse o Renato Russo, se parar pra pensar no amanhã, na verdade não há! A nova casa não vai ter piscina... era um desejo de criança. Piscina hj pra que? E meu pé de jasmim? Deve ter uns 30 anos! Tá lindo, virou arvore! Quando começaram a pensar onde seria o que, meu quarto vai ficar bem onde é o jasmim, e eu disse que podia construir em volta... que não queria me desfazer, mas é impossível, né? claro que vamos tirar mudas de tudo. E claro que vamos voltar. Só estamos melhorando o que temos. Mas e as paredes de tijolos feitas com barro no lugar do cimento? Os 3 primeiros cômodos são assim. Ainda não falei pra ninguém, mas vou pegar um pedaço! Rs. ora! não posso deixar que não fique nada material do lugar onde nossos pais viveram da forma deles, felizes, até que a morte os separou, do lugar onde fomos gerados, criados, educados! Não posso! Não sou materialista. E não sou mesmo, senão essa casa já estava reformada há muito tempo, eu já estaria com minha velhice assegurada.... era só parar de pensar, parar de querer ser quem sou, que teria tudo. Só com o tempo a gente pensa no “E SE?”. Vejo os valores que teremos que desembolsar para fazer tudo isso, finjo que não me estresso, finjo que tô no mundo da lua... pois de estressado já basta meu irmão. Mas despejo tudo aqui... nessas “longas cartas pra ninguém” (Adriana Calcanhoto) e me sinto melhor. Se o pai fosse vivo, não ia querer essa reforma...rs, nisso adquiri mais genes dele! Meu irmão e minha mãe são mais pelo conforto, digo que são políticos! Rs. Vivem rindo e conversando com todos. Gostam da ostentação (no bom sentido). Eu sou mais o agora. O pai também era! Tinha comida, educação, oração, respeito, roupa? Então tava bom!!! Tinha um teto pra abrigar do sol e da chuva? Ótimo! Risos. E lembrando disso, sou mesmo, bem parecida. O pai vivia escrevendo! Não era materialista, mas não era esculhambado também, pelo contrario, sabia se portar, sabia se vestir, aliás, era elegantérrimo! O sapato sempre engraxado, as calças sempre com vincos. Acho que o pai devia ter escrito um livro. Meu! Ele era muito além, muito sábio... não podia ter guardado tudo o que sabia só pra si. Isso que vemos hoje no planalto, ele já sabia! Por vezes, fora convidado a participar “de carteirinha” do partido dos “trabalhadores” e não quis, pq dizia que de ética não tinham era nada, que pobre de espírito quem acreditasse e caísse naquela lábia. Ele fazia o bem sem levantar bandeiras. Sem se vender. Quando foi convidado a ser candidato ficamos tão felizes. Se ele aceitasse, adeus pobreza! Rs. Mas ele não quis (ai que raiva!)! risos. O pai era profeta? Não! Não via a coisa de fora, essa era a diferença. E quantas vezes não foi criticado por sua postura! Mas tudo bem... ele não relatou, relato eu!
É pai... vamos deixar nossa casa. Mas não fica triste, é só uns meses. Vamos voltar. E mesmo que não voltássemos, não deixaríamos nosso lar, que vai dentro de nós onde quer que formos. A raiz principal está em nossas almas. Vamos destruir o bar também! lembro da confusão que deu essa construção! Eu só soube o real depois que o pai morreu; até dessa decepção familiar ele nos poupou enquanto pôde e do quanto era podre (que trocadilho!). E o quartinho que a mãe fez pra costurar? Vixe! Ainda bem que do Dr. Alzheimer a distrai e ela não se dá muita conta das coisas em volta...rs. Senão ia ser um perereco! Ah! E ainda teremos que pagar pra demolirem! É mole? Pagar pra quebrar! As coisas tão muito mudadas! Risos. Mas........ siga a caravana! E que ladrem os cães!
LINDÓIA
E...
Em meio a tantos acontecimentos, vou aqui devagar... divagando. Gente, viajamos de novo, agora chegamos (mais uma vez) de LINDÓIA (de 16 a 20/09), da colônia... ai, que delícia. Mamãe fica tão bem quando vamos para lá! O porquê de tanta Lindóia não é por conta da água não! È que além de pertinho, não pagamos pedágio, e o lugar parece no meio do nada, digo, É no meio do nada!
No inicio: oba, não tem pedágio... mas as multas saíram mais caras que os tais! A velocidade em Bragança Paulista é de 60 km/h!!! A cada viagem uma multa! Então desta vez aceitamos pitacos sobre “caminhos alternativos” (a gente sempre se lasca com isso), voltamos por uma estrada “pedagiada”, mais demorada e com o mesmo desgaste! Ah... vai tomar banho, viu? Vamos continuar com Bragança! Risos.
Voltei em meio a turbilhões, tanto no trabalho quanto na faculdade. Meu local de trabalho anda com uma nuvem negra em cima (creio em Deus-Pai, viu?); volto nesta quarta, mas já soube de antemão, que o negócio lá ta preto de bolinha roxa! Mas fica para outra página essa história, ta?
Hoje vim só falar um pouco... é ruim não querer falar com ninguém, por outro lado, é bom por que tenho um tempo para alimentar o blog. Gostei de ter blog! Devia ter feito um antes sem me importar com regras, com “linha de assunto”; ora... que bobagem. Dando uma zapeada em blogs diversos, vi tantos absurdos, tanta gente escrevendo errado e tanta besteira mais que eu que to me achando! Kkkkkkkkk.
Penso em pleitear uma cadeira na ABL, bom... uma banquetinha, vai! Para não falarem que estou soberba!
Mas voltemos a Lindóia: um paraíso aqui tão perto! Os chalés são adoráveis, a comida uma delícia, e ver mamãe andando, falando poucas palavras, sorrindo nos comove, nos alegra, sentimos que ela gosta de estar ali. Desta vez conhecemos mais uma família com uma D. A.; nós, com toda dificuldade levamos mamãe ao restaurante para almoçar e jantar, o café da manhã, levamos no quarto com a autorização da chefia local, por que ela (mamãe) não acorda cedo, e esta outra família ao ver que mamãe tinha problemas, se aproximou e descobrimos que nossas mamães sofriam da mesma pane. Como a situação (para quem vive) causa comoção, já viu, né? Trocamos telefones, informações e ficamos de nos reunir para outras viagens com nossos “bebês gigantes”.
Que Deus nos permita fazer essas viagens... Meu amigo Zé acaba de ligar, o papai dele com D. A. também esteve internado enquanto eu viajava, ele tentou me avisar, ter uma palavra de conforto, mas eu não estava em casa... . Da próxima vez, levo o celular... rs.
Foi uma semana divertida, em paz... o Anderson sempre trabalhando, mas aproveitando também. Eu e o Ge agora inventamos de fazer caminhadas nestas colônias... só mico que a gente paga, viu? Por conta da mamãe temos que caminhar a noite, um dia inventamos de ir para a cidade, andar 4 km (ida e volta), não chegamos nem nos 500 metros, pq quando eu ouvi um “XEEEIUUUUUUU” no meio da mata na escuridão, puxei meu irmão e disparei pela rodovia afora de volta para a colônia. No outro dia, depois da gafe anterior, resolvemos andar lá dentro, fomos beirando o rio que passa ao lado.. affffffffff no meio do caminho.......... TINHA UMA PEDRA??? Não gente, tinha um bicho mergulhando! Só ouvimos o tchibum dentro da água, corri de novo! Kkkkkkkkkkk. Para evitar me deparar com um saci pererê, ou mula sem cabeça, achei por bem nem caminhar no dia seguinte! Nem de dia, nem de noite! CERTO?
domingo, 13 de setembro de 2009
A festa acabou, a luz apagou...
MAIS UMA DE 2005
E agora José?
Ou...... e agora Luís? Lembrei de Cazuza que disse: “meus heróis morreram de over dose, meus inimigos estão no poder”.
Lembrei de Hebert que disse: “Luis Inácio avisou que são 300 picaretas com anel de doutor...” (?????????)
Na época, a musica foi CENSURADA. E não foi nos anos 60 não! Foi “agora”! Eu, que nasci em 68 já era fanzoca dos paralamas quando Hebert escreveu esta letra; me decepcionei um pouco por saber que ele era “do PT”, mas depois lembrei que diferente era eu! risos. O “mundo” era “do PT”!!! O país saía da ditadura militar, e eu saía aos poucos de meu casulinho! Meu pai, Miguel (nome de arcanjo..rs) um sonhador nato, tudo pelo social mesmo... mas sem legendas: na construção da igreja do bairro ele esteve presente desde a planta (presente fora e dentro), a creche do bairro, o posto de saúde... não importava quem estava no poder, se era o partido X ou Y, o que importava era quem ajudasse, e o pai era a água mole em pedra dura. Todo santo dia em reuniões, toda hora um abaixo assinado, ou pra asfalto, ou pra “luz da rua”, ou pra policiamento... eu, por ser poupada das bandalheiras, só sabia o que precisava saber. Um dia chegava e dizia: “conseguimos o terreno, a creche vai ser ali, do lado da casa do ‘seu Zé’ e o Covas disse que vem”. E eu com isso? Pra mim, sabia que ia ter lanche e roupa de domingo no dia da inauguração. O tal do Covas? Ah sim... muito simpático lá no meio do barro com a gente, ele, a esposa... tomando café em canecão de esmalte, numa casa paupérrima como se fosse um de nós; sem segurança, sem comitiva... só ele, a mulher, o pessoal da “imprensa local” (panfletinhos da associação de amigos do bairro... e o mural da igreja!). E assim sucessivamente e incansavelmente o pai ia lutando para o bem comum! Nunca se vendeu. Em outro dia chegava todo feliz, abria um papel em cima da mesa de fórmica da cozinha – um papel bonito, de seda bem grandão cheio de desenhos e números - , e dizia: “conseguimos o posto! O terreno foi desapropriado, já está tudo certo, logo as máquinas chegam!”. Ops... isso eu entendi! Deus do Céu! O campinho! Isso não ia prestar, o pessoal ia ter que ir pro campinho “de baixo”, mas lá já tinham “os donos”... ia dar briga!
Notem minha preocupação!
Dali, não sei se o pai dava mais importância, em nós filhos, participarmos das conversas ou se nós é que passávamos a ter mais consciência e mais atenção. Quando o pai falava das questões políticas (a reunião de Amigos de Bairro) já não olhava mais somente pra mãe, já dirigia o olhar a nós – alias, gesto repetido igualmente por meu irmão até hoje, ele não pede atenção, só olha! – e todo mundo entende, quem se atreve a não entender não esquece o momento!
O tempo passou, adquirimos nossas próprias opiniões, já conseguíamos distinguir as coisas, o campinho de baixo também foi invadido por uma construção, a “mata” (para nosso mundinho, era uma mata! Mas não passava de um terreno baldio e com muito mato) da frente foi tomada por casas... adeus esconde-esconde. Mais novidades: o asfalto! Guias, máquinas e calçadas... o carrinho de rolimã agora era chique! Ia rodar no asfalto! Mas aquilo enchia o saco, não podia mais ir pra rua, tinha trator por lá! Quando chovia... mais lama que quando era rua “de terra”, sacolinha nos pés pra não chegar todo sujo na escola e esperar a mãe vir buscar com outras sacolinhas para não sujar a roupa e a casa.
Era enfim, O PROGRESSO!
Que chato! Nos podando de tudo! Calma, gente! Não tire a seda do meu casulo desse jeito! Devagar, senão eu caio!
O país andava mal, então: DIRETAS NELES! Veio Tancredo. Nem assumiu. Morreu Tancredo! E tome plano isso, plano aquilo. O contadores enlouqueciam com tanta mudança e conversão. Surgia todo tipo de manifestação. O povo queria igualdade, fraternidade e solidariedade (lembram?). As CEB’s multiplicavam-se e apoiavam um novo partido político, meu pai era tradicionalista, não concordava com as CEB’s, não concordava com a mistura de fé e “política”; mas não deixava seus ideais nem com bomba! Elegeu-se de tudo! Até que (esta é minha opinião, faço parte de um todo e neste todo a maioria vence, e procuro pensar como ela) não teve outro jeito. Não havia mais em quem apostar. Então campanha para o “Salvador da Pátria”, este, um sonhador também, achava que com ele seria diferente. O “Sassá Mutema” da vida real foi eleito em 2002. E como todo sonho, quando virou realidade.......... não era bem assim, os moinhos de vento eram e são reais. A direção do país foi posta nas mãos de quem mal tinha a habilitação provisória. E seguem infração atrás de infração. O caos só não é maior, pq a maioria está tão decepcionada que tem vergonha de repudiar, afinal era a ultima esperança, e como sair às ruas se não há a quem clamar? “FORA QUEM?” O homem que durante 20 anos implorou pra que o povo o elegesse, que com seus amigos fariam do Brasil o país de Alice, não consegue hoje aceitar uma crítica, não pensa pra falar, expõe o país ao ridículo. Quando um de seus membros diz que a cúpula está errada, é EXPULSO, onde está a igualdade? Onde está o idealismo pregado e cobrado? O exército é mandado a outro país, como se o nosso não precisasse: os que não estão no Haiti de fora, estão no Haiti daqui... OCIOSOS de corpo e de mente; as Farc entram e saem de nossas fronteiras, contrabandeiam a ética: dinheiro por conivência. Rocinhas e Febems explodem diariamente, mostrando que os poderes (não importa o lado) estão falidos. O nordeste está mais seco ainda (de esperança e de desvio de verbas do aclamado “FOME ZERO”, mais “nepotizado” ainda por seus Severinos!), que surjam mais “Heloisas”, MARINAS, mulheres que todos nós deveríamos nos exemplar... não sei na vida pessoal, mas na pública: ELAS SÃO AS MINAS!
A guerra é interna, o campo de batalha é dentro de cada um, e sorte a nossa sermos culturalmente pacíficos. Pacíficos? Que tal: sossegados?
Sossegados e cansados. A minha parte? Tô aqui, é só me chamar que empunho meu arco e flecha (minha mais nova modalidade em armas, segundo Antonio), por enquanto, brigando aqui no papel, comigo mesma.
Depois de rompido meu casulo, estou ainda esticando as asas, secando ao sol e me adaptando a minha nova forma; arrisco pequenos vôos, e quando olho além do meu quintal desejo ter uma mente que absorva tudo, nesses vôos, sem ter ido longe já sofri algumas avarias, mas nada de grave; quero e vou arriscar além. Não almejo muito não, esse papo de bem comum é “no sense”, volto à velha ‘balela’ de que se fizermos a nossa parte sem tentar empurrar nossos pontos de vista goela abaixo, e só mostrar a que viemos, as coisas melhoram; pegue seu pacote de arroz, peça ao seu colega um de açúcar, a outro um de feijão, a outro um litro de leite; pronto! Está montada uma cesta basiquérrima! LEVE A QUEM NECESSITA QUE VOCÊ CONHEÇA. Vc vai gostar do bem que fará; não gosto de auto propaganda, mas só eu sei o quanto vale o sorriso de quem ajudo; eles não sabem meu nome, não sabem onde moro, e nem vão saber... o que importa? Só a alegria que dão a minha alma já é mais que suficiente. Concomitante, vou aqui... digitando enquanto a tendinite não me tira os movimentos. Se um dia acharem os meus escritos, lerem, rirem, publicarem... já terá valido a pena, por enquanto, uma palavra, um sorriso, uma dica que eu possa dar e que sirva pra pensar, já me basta. Estava aqui olhando minha bagagem... é pouca aos olhos superficiais. Mas só eu sei o que cada peça representa. E o quanto representa....!!!
GILDA. 2005
DE MAL DE QUEM?
EM 2005
Foi essa minha pergunta ao hematologista que cuidava de minha mãe. Ela por ter descendência européia (Paraíba-européia??). Não tem graça! É isso mesmo, o nordeste foi colonizado por quem? Acham que nasceram de abóboras? Jerimuns? E a mutação genética ou evolução das espécies, fizeram com que as cabecinhas chatas criassem pernas??? Não meus caros! SOU CHIQUE, BEM! Pois então! O doutor lá achou glóbulos brancos demais e vermelhos demenos (rs)! Eram exames de rotina. A mãe amava um consultório...rs Comecei a estranhar as reações dela, e isso é um longo e doloroso relato que está por aí. Certa vez, ela voltou do médico com uma história tão descabida que decidi ir eu lá pessoalmente. Falei o que era, o Dr desmentiu e começou a me fazer perguntas sobre o comportamento da mãe, ao final me disse que suspeitava de Mal de Alzheimer. (Choque!) Meu deus! Minha mãe pode estar com “isso”? E ele disse que sim... que horror, e agora? O que fazer? Pra onde ir? OPA! “Doutor, do que estamos falando mesmo?!”. Nem sabia o que era! Como ia me desesperar? Rs. Me disse que era uma DEGENERAÇÃO das células do cérebro. Sei..... degenerada ia ficar a cara dele se não fosse uma cara tão lindinha... branquinha (todo médico novo tem cara lisinha, né?). Rs. Não sabia se me aliviava ou me descabelava! Fiz tudo o que ele pediu, marquei todos os exames: neurologia, fisioterapia, geriatria e tudo o quanto era “IA”! E já fomos tratando de saber mais sobre o carinha aí, o ALZHEIMER! Nada! Ninguém sabe, ninguém viu... parecia a Conceição do Cauby! Internet! Claro! Tirei tudo, lia tudo. Concomitante, seguiam exames e mais exames. Por fim, um questionário de 6 horas e a constatação: É! E EM FASE III!
A guerreira cai por terra. Seus dois comandados, atônitos! A mãe estava no caminho de volta! Todo o processo natural seria invertido. A mulher-macho, a mulher sem rédeas desde sempre, sucumbiu aos melindres do cérebro. Nem meu avô, durão, conseguiu domá-la: cedo ela já tinha seu próprio gado, não ia pra roça com as irmãs (só SETE! o que despertou desde cedo o despeito), quando saíram do nordeste, fugindo pra não morrer ou não matar por disputa de terras, vieram pro Paraná (um patrimônio em Cafezal – hoje Cafezal do Sul) e a mãe não ficou muito tempo lá, veio pra Sampa, morar com os primos, era costureira “de mão cheia”, e tinham colocação pra ela na “cidade grande”. Veio. Conheceu na roda dos primos um baixinho folgado, todo arrumadinho que ia lá jogar, era chegado na kátia (katiaça!), ela com 30 e ele com 23, cinco anos de namoro e noivado (naquele tempo tinha isso! Perguntem aos mais velhos...rs), o baixinho era contador de profissão (e contador de história também!). Casaram em 31/12/67, fizeram a criatura mais linda do mundo (EU!) em fev/68, era pra eu sair no fim de outubro, eu não queria! Lá devia estar gostoso! Foi um parto difícil, eu tinha passado da hora há dias (já nasci passada!). Parto por “FÓRCEPS”! Bem que o Santi diz em outras palavras que sou isso!
Se meu pai foi 10, 7 foram da mãe: esposa mesmo, alegria, tristeza, saúde, doença. Se não fosse ela, nossa família teria se dizimado em 1973/74 quando o pai dela morreu, e a família se voltou contra meu pai, o acusando de falcatruas. Foi a mãe quem segurou a onda do marido que se entregou à bebida e perdeu emprego. Foi a mãe quem virou dia e noite sobre uma máquina de costura pra “ajudar”... ela não ajudava, ela SUSTENTAVA, mas dizia que ajudava pra não ficar chato pro pai. Foi a mãe que do jeito dela, fez ele se reerguer, ele abriu a própria firma, passou a trabalhar em casa e lutou contra o alcoolismo, e venceu. E a mãe lá... costurando, cuidando de crianças e vendendo tudo quanto era catálogo que aparecia pra reforçar a renda... ela queria reformar a casa, eu e meu irmão estávamos crescendo. Nossa obrigação: estudar e limpar a casa. Brigas, discussões foram muitas, inúmeras... traumas? Do fundo de minha alma, NENHUM. A mãe na verdade era (e é) a coluna principal. Se o pai bebia e vinha pro lado dos filhos, a mãe já acolhia a gente atrás dela, ele não batia em pessoas, mas quebrava tudo (hoje dou risada), na época eu pegava meu irmão e ia pra “tia Beta”, ao lado, pulávamos o muro (muro = 4 fileiras de tijolos!kkk) e ficávamos lá até a mãe ou ou próprio pai depois do porre, ir buscar a gente. Poxa, a tia Beta! Não era tia, mas como o bairro foi fundado por 02 ou 03 famílias, todos eram meio que parentes! (Vou procurar esse povo, há uns 10 anos soube que viviam entre SJC e Taubaté).
E por ai foi: reforma da casa: MÃE! Administração: MÃE! Surras: MÃE! risos. Putz! Como apanhei da mãe! Até o pai apanhou dela! E a guerreira guerreou, e lutou. Na viuvez, Deus, ninguém sofreu como ela! NINGUÉM. Não se entregou, não deixou que nos entregássemos. Com o primário incompleto, administrava nosso dinheiro como poucos economistas (o governo atual do polvo (polvo ou lula?) devia ter contratado ela). Tinha poupança, aplicação (isso meu irmão herdou dela), tirava daqui, punha ali. Era independente. Enchia a boca e se inflava ao falar do filho professor. Até que resolveu descansar... e como todos tem um tempo sobre a terra, ainda não é a vez dela partir, e como sempre foi rebelde (ih caraca! Só herdei o lado ruim dos dois??? Rs – cadê o divã?), resolveu se desligar mesmo assim... talvez a falta do companheiro de mais de 30 anos, talvez a ausência dos filhos que saiam as 6h e voltavam as 23h, talvez isso, talvez aquilo... a demência de Alzheimer ainda não tem explicação... e nem cura. É UM CURTO CIRCUITO GERAL NAS INSTALAÇÕES DOS MIOLOS! Se descoberto no começo, demora mais, senão, queima tudo! Apaga! Hoje a coluna tá aqui. Me olha, olha... as vezes conhece, as vezes não! chamamos ela de “bebê gigante”. Me lembra autismo. Mas é a coluna que ainda nos protege, mesmo sem saber, tudo é feito em torno dela. No inicio, EU mesma fui atrás de um asilo, me deu uma pane e por 24h ceguei e achei melhor ela estar num lugar onde supostamente seria mais bem tratada que em nossa casa, é... devo ter surtado mesmo! Como pensei numa loucura dessas? Meu irmão não concordou, me chamou a razão.
O passado e o presente se misturam na cabecinha dela, e hoje já não criticamos quando ela pergunta do pai dela ou do meu. Ou quando diz que nossa rotwailler é um cabrito. Gargalhadas. E mesmo, muitas vezes sem saber nem onde está, ela ainda tem porte (sempre foi uma mulher elegante), sorri a toa – digo, isso depende do dia – gosta de roupa bonita, toca meus brincos, diz que são bonitos e quando ponho brincos nela e mostro no espelho ela sorri, mas não gosta muito, pessoas com Alzheimer não gostam de espelhos e adoram bananas! Vamos construir a nova casa pra ELA. Por isso nossa pressa. Depois que a mãe se for não precisamos mais de muita coisa. A guerreira descansa, ela merece... faz coisas de criança, talvez faça hoje o que não fez quando era, pois trabalhou desde sempre, a nós coube assimilar, entender, aceitar e mudar NOSSOS hábitos para servi-la. Foi difícil? Foi e é! Mas quando a olhamos, sentimos dali sair nossas forças; a mestra só parou de agir mas continua transmitindo energia ímpar! É isso, como diz a frase: lutar sempre, vencer às vezes, desistir jamais! E... guerreiros com guerreiros, fazem zig, zig, zag! E no zig-zag vamos montando a colcha de retalhos de nossas vidas. E que bela colcha!
Ell@/set/05
Enquanto isso, na sala dos professores...
Hoje foi Freud! Mais uma vez, as voltas com os comunistas de plantão! Sabe aquele povo que bate no peito, dizem frases de efeito: “abaixo a burguesia”, “abaixo o capitalismo neoliberal”, etc, etc. E eu dentro de mim gritando: ABAIXO VOCES, HIPÓCRITAS!
Euzinha já estava possessa com um “amigo da onça” que falara do vice presidente José Alencar, por ele ser empresário (burguês)... oxi, e daí? INVEJA? DESPEITO? Ele é empresário pq trabalhou para tanto; e quantas pessoas (proletariado) ele não ajudou e ajuda? Só pq ele optou por trabalhar e não fazer arruaças ele é burguês??? Mas... fingi que não li aquela matéria e segui para meu trabalho. À noite, comendo meu yakyssoba com meu par de hashi, e assistindo ao jornal nacional com aquele Bonner lá me olhando, entra um professor de História (claro, quem mais poderia me irritar?) na sala e automaticamente comecei a atacar, mas não diretamente, eu conversava com o vendedor de sapatos de couro legítimo, muito bem articulado (como todo vendedor), porem, bem politizado e o que é melhor COM A MESMA VISÃO QUE EU! Afff. Detonávamos o governo, o PT, o Chávez e ríamos! Vi que o professor não se continha, e pediu aparte, pronto... lá vem mais balela anti burguesia e contra o capitalismo, contra dinheiro, ostentação, para que vocês tenham uma idéia da figura ele não tem 40 anos ainda, mas é de uma anti nacionalidade que tenho que tirar meu chapéu: não canta hino nacional e nenhum outro do tipo, não hasteia bandeira, aliás, NEM TOCA na coitadinha! A imagem dele é de comunista-socialista largado sim, mas o veículo dele não condiz com o NÃO CONSUMISMO e por aí vai... se sou capitalista? Não sei não, talvez sim, talvez não. Digamos que sou o tipo de pessoa que gosta de saber de todas as visões sobre os assuntos, para não parecer “piegas” ou martelar sempre a mesma tecla, pq isso é chato “pra caramba”!
Só sei que ele tentou por A+B explicar sua ideologia, muito bonito, muito poético, mas... utópico e nada prático. Então falei a ele de meu pai, que era um homem comum e não precisou levantar bandeira nenhuma para fazer o bem, servir ao próximo, lutar por melhorias e se eu fosse hoje rotular papai, ele estaria mais para oposição (atual) a situação, e no entanto, por reconhecimento dos benefícios feitos a comunidade onde moro, corre um projeto para que uma escola do bairro tenha o seu nome, o que muito me orgulha; falei também de meu amigo Antonio que teve sua ideologia, que lutou, brigou, foi preso, exilado, apoiou veemente e verdadeiramente os “de esquerda”, acreditando num mundo melhor para si e o seus, e sentiu-se apunhalado quando viu (mesmo eu tendo sempre dito) que aqueles os quais “endeusava” eram tão ruins ou piores do que os que lá estavam: e...... batata! Mas essa é outra página, conto depois.
Não acredito em siglas (mas são necessárias para distinguir os grupos, as idéias iguais), nem em modelos de governos, em modelos de economia, mesmo pq, em minhas aulas de ciências políticas ficou claro que todos já foram tentados... cabe agora pegar os pedaços bons e traçar novos caminhos. Acredito ainda na EDUCAÇÃO, no conhecimento... e principalmente numa palavrinha chamada CONSCIENTIZAÇÃO.
Agora, o que não engulo são os desprovidos de senso de unidade, que querem empurrar suas ideologias goela abaixo nos outros. E to aqui para TOSSIR, desengasgar. É ISSO!
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
DIREITA E ESQUERDA.
Uma universitária cursava o sexto semestre da Faculdade.
Como é comum no meio universitário, ela estava convencida de que era de esquerda e estava a favor da distribuição da riqueza. Tinha vergonha de que o seu pai fosse empresário e conseqüentemente de direita, portanto, contrário aos programas socialistas e seus projetos que davam benefícios aos que mais necessitavam e cobrava impostos mais altos para os que tinham mais dinheiro.
A maioria dos seus professores e alunos sempre defendia a tese de distribuição mais justa das riquezas do país.
Por tudo isso, um dia, ela decidiu enfrentar o pai. Falou com ele sobre o materialismo histórico e a dialética de Marx, procurando mostrar que ele estava errado ao defender um sistema tão injusto e perverso como a direita pregava. Seu pai ouviu pacientemente, todo o argumento da filha e no meio da conversa perguntou:
- Como você vai na faculdade?
- Vou bem, respondeu ela. Minha média de notas é 9, estudo muito, mas vale à pena. Meu futuro depende disso, eu sei! Não tenho vida social, durmo pouco, mas vou em frente.
O pai prosseguiu:
- E aquela tua amiga Sônia, como vai?
E ela respondeu com muita segurança:
- Muito mal. A sua média é 3, ela passa os dias no shopping e namora o dia todo. Pouco estuda e algumas vezes nem sequer vai às aulas. Acho até que ela é meio burra. Com certeza, repetirá o semestre.
O pai, olhando nos olhos da filha, aconselhou:
- Que tal se você sugerisse aos professores ou ao coordenador do curso para que sejam transferidos 3 pontos das suas notas para as da Sônia. Com isso, vocês duas teriam a mesma média. Não seria um bom resultado para você, mas, convenhamos, seria uma boa e democrática distribuição de notas para permitir a futura aprovação de vocês duas.
Ela indignada retrucou:
- Porra nenhuma! Trabalhei muito para conseguir essas notas, enquanto a Sônia buscava o lado fácil da vida.
Não acho justo que todo o trabalho que tive seja, simplesmente, dado a outra pessoa.
Seu pai, então, a abraçou, carinhosamente, dizendo:
- BEM-VINDA À DIREITA!!!
Virtual, Real, Antigo, Novo... nada muda.
"De: Bloquear endereço Para: EU Data: 26/04/2003 14:20
Assunto: O virtual e o real!
“ Tudo era apenas um brincadeira
que foi crescendo, crescendo, me absorvendo
e de repente eu me vi assim
completamente seu”
O virtual e o Real
Boa tarde!
O VIRTUAL
Um belo dia (não me lembro a hora ) liguei o rádio e ao som de uma linda canção do Djavan, comecei a navegar nas ondas frias da virtualidade, entrei por acaso e4m uma sala de bate papo e como um barco á deriva procurando um porto seguro,fui deslizando entre nomes e nicks..um me chamou a atenção..puxei conversa..e entre algumas Mentiras e muitas meias verdades o papo foi fluindo..a medida que o tempo ia
passando,eu ia percebendo que do outro lado tinha uma mulher interessante..sensível e o que é mais importante com: CONTEÚDO! Como eu gosto..como eu quero..como eu preciso! Trocamos Emails, mensagens, vi a foto,ouvi a voz...me encantei..fiquei de quatro (rs)
O REAL
Agora depois de algum tempo, sinto falta de quem nunca vi pessoalmente...saudades de quem nunca convivi..desejos por que nunca toquei.. O que faremos a respeito???
Beijos1 (na boca)"
Transcrevi na íntegra, e-mail enviado por um amigo (hoje)a esta que vos escreve essas mal traçadas linhas...risos, resguardando evidentemente, o nome real da pessoa. E qual não foi minha surpresa ao ver a mesma coisa (ou quase)publicada em um blog de um jornal agora em 2009? Será que nada se CRIA mesmo? Tudo se COPIA? Até emoções? Falta de inspiração? Ou só obrigação de manter algo vivo na lembrança? Talvez por isso mesmo eu seja tão "diferente", tão igual... ando pensando em abrir um novo blog para falarmos do virtual... fofocar! Quem sabe contando meus causos, voces se sintam também encorajados a falar, desabafar, rir, comentar... BRILHANTE IDÉIA, NÃO ACHAM? Beijos.
Vivendo, aprendendo, podando, sonhando...
“Viver e não ter a vergonha de ser feliz
Cantar a beleza de ser um eterno aprendiz!”
Se de tudo soubéssemos, nada seríamos! Imaginem... que coisa mais sem graça, saber tudo, entender tudo e todos, fazer exatamente o que era previsto. Seríamos uma “série” e não “seres”.
O mel e o fel da vida estão no buscar. Difícil é sair da concha.... do casulo... do “quintal”. Usamos todas as desculpas possíveis pra não encararmos o novo. E quando encaramos e nos damos mal, usamos mais desculpas pra justificar; isso quando não voltamos correndo para o ponto de partida, que não chamo de “estaca zero”, por que estaca zero quer dizer NADA, e NADA é feio! Quem inventou o NADA E O ZERO? Que cara chato!
Como sempre, é necessário que passemos por diversas situações para crescermos (ou não), para entender já basta. Eu e a Sonia falávamos sobre telhados de vidro; comentando a situação política do país (como se entendêssemos!); e ela falou em determinado momento sobre O MEU telhado de vidro pessoal. Ué... já quebrou! Kkkkkk. Agora posso falar o que bem entender. Nunca fui de muito preconceito, ou pq a pessoa é gorda, ou pq é seca, e até no conceito beleza eu não sou de dar importância, e quando falo da questão racista, falo por que sou negra sarará e nós mesmos somos os maiores preconceituosos; falamos da questão do negro colocar uma camiseta escrita: “100%negro”... tá, olha que bacana, o negro se assumindo. Fechado. AGORA, vai um de pele branca colocar uma camiseta escrita “100%branco”! Vai ser linchado! Vão dizer que ele é neonazista, anti-judeu, skin-head! Enfim.... é melhor nem pensar nisso! Então de onde vem o preconceito mesmo? Ali em cima o cara diz da beleza de ser um ETERNO APRENDIZ, pronto! Ele disse tudo! Mas também não façamos disso uma bandeira pra fazer o que bem entender e errar, errar, errar...
Mas nos privar de buscar o saber, ah isso não podemos! Digo do fundo do coração, que tudo tem melhoras, que pau que nasce torno não tem que morrer torto... mas.................. tem que ser PODADO a tempo, tem que ser INDUZIDO a crescer “corretamente”; já viu um bonsai? Quero ter um, mas não posso comprar, bonsai tem que ser dado, sabia? É! Se ninguém disse isso até hoje, digo eu; e a partir de agora bonsai pra ser bonsai só quando se ganha! Risos. Entenderam ou querem que eu desenhe? E nem me venham com aqueles galhos de “A PARTIR DE R$ 5,00” que vendem no parque do Carmo, pq jogo fora! Faço comer! Vou falar, viu?
Voltemos ao pau torto (gostei disso!), o bonsai legítimo VOCÊ MOLDA, vai dando forma... mesmo sendo pequenino é uma arvore..., se vc nada fizer, não vai tomar grandes proporções mas ao passar dos anos, seu tronco, seus galhos, serão tão fortes quanto os de um baobá (do pequeno príncipe – ai que exagero!) e será tarde pra vc fazer cachinhos (??), ou duplicar a copa!
Assim somos. Exceções? Sim, sempre! Já pensou uma série de "EUS"?! Nossa! Nem eu ia suportar! Risos.
Ah sim... meu telhado de vidro? Um bonsai velho, um presente de grego....kkk! Tarde demais pra podas! Valeu? Claro, vejam o quanto aprendi sobre bonsais e pau torto! (OPS!!!) Um amigo, (que chamo de meu “querido Santi – o nome é Santiago mas eu passei a chamar de Santi e ele não ligou...rs)” triste com a situação do pais (triste de verdade!) me perguntou de que valeu a luta dele e de tantos? De que valeu sua prisão, tortura e exílio? E os que deram a vida? ............. Ué. Tudo isso foi e é ESPERANÇA. Se temos esperança, sonhamos, se sonhamos (na medida certa, nada de viver de sonhos!), acordamos sorrindo (atrasados mas sorrindo), se sorrimos, desarmamos os outros, e por aí vai a cadeia, os elos, uma coisa ligando a outra, e quando deitamos, fazendo o balanço do dia, descobrimos mais um pouquinho, se bom ou ruim... vai para o aprendizado... lá se foi mais um dia.... BONS SONHOS!
FOLHINHA MENSAGEIRA
Vai folhinha mensageira
Vai pelo www sem fim
Vai dizer ao meu amor
Que não se esqueça de mim.
No meu tempo de criança (ontem! Rs.), não era “folhinha” era pombinha! E o www era mundo, continua sendo! Só mudou a palavra. Igual História e Estória... que agora é uma só! NÃO GOSTEI!A vantagem do micro é que não precisa caprichar na letra! Em contra partida, se mando pra vocês rapidinho, (se não sei nem o nome de sua rua, se aliás, não sei nem seu nome completo) e chega pra você por causa do @.algumacoisa.com.br, não há na outra ponta a alegria dos coraçõezinhos e das florzinhas coloridas com lápis de cor 24 cores da faber castell! Eu cheguei a ter uma caixa de 36 (o status máximo de um estudante no primário no fim dos anos 70!), canetinhas sylvapen? Eu tinha a de 12, tá bom? E olhava de cima os que tinham SÓ a de 06! E meu laço de “SEMANA DA PÁTRIA”? Gente, um escândalo! O pai dava o dinheiro, a mãe costureira de mão cheia, comprava fita boa, larga e cara! De cetim mesmo! Fazia um laço lindo, um pontinho invisível com a agulha e lá ia eu... o que sobrava da fita era colocado por livre e espontânea pressão, no cabelo, em cima do elástico que prendia meus cachinhos (elástico este, que me deixava japonesa de tanto a mãe puxar o pixaim!). Aquilo tudo era OBRIGADO, mas a gente não sabia... então era festa! Como no filme A VIDA É BELA (quem não viu, veja!), os pais mais sábios e sensíveis faziam com que os filhos gostassem e sentissem orgulho de cantar o hino (do time? Não... o NACIONAL!), pintar o caderno durante a semana da pátria de verde e amarelo, saber ‘de cor’ o nome do prefeito, governador e presidente; era a mensagem subliminar (?? é assim que escreve?? aquela coisa que de tanto você ver, acaba assimilando!); já outros pais apenas obrigavam: tinha que ser e pronto! Os meus, eram da primeira leva...risos. O pai vivia escrevendo e lendo! Adquirimos metade-metade, eu gosto de escrever, meu irmão gosta de ler. Todo mundo sempre rabiscou uma folha, uma toalha de mesa (da casa dos outros principalmente, né Sonia?), a carteira da escola... e eu não fui e não sou diferente, e gosto do branco da folha! Adoro olhar aqui tudo vazio e encher de letrinhas, não imaginam minha frustração quando olho a folha e não vem o que escrever! Me dá uma sensação de impotência tão grande! A WorldWideWeb (um bom exercício de trava língua! Tente ler rapidinho...rs) é boa pq nela se pode ser o que quiser, falar o que quiser, imaginar, inventar... concordo em termos; pq melhor que o www é esta folha aqui ó! O WORD! Alguém precisou escrever, bolar, fazer contas pra inventar tudo isso e precisou de uma folha, uma parede de caverna, um papiro, né? E o melhor: aqui você não é monitorado! Em um micro, você se esconde “de mentirinha”, aqui não! Se eu quiser, imprimo, faço cópias e espalho por aí... e ninguém nunca vai saber de onde veio. Bom... deram o nome a isso de comunicação! GOSTEI! É o homem usando seu potencial pra diminuir distâncias, facilitar as coisas (o Dumont inventou o relógio de pulso! Eu imaginava que tinha algo a ver por conta do nome... mas não tinha detalhes e ouvindo um programa de manhã – onde fico sabendo de muita coisa interessante – soube que, por ser aviador não tinha como ficar tirando o relógio do bolso, então adaptou para o pulso. Inteligentinho ele, né?). Falavam sobre a questão do homem ser um animal tão frágil, que pra tudo tem que criar defesas... não enxerga bem, não ouve bem, não cheira bem, e até nossa pele foi detonada pelo cara... de fato, ouvi e ri muito! Somos uns bichos esquisitos! Nem pele boa temos, tivemos que inventar outras... kkk, e não é que é verdade? Por isso pensamos! Bicho não pensa! Ué! Ele não precisa né??? Aí, batemos no peito e dizemos: SOMOS RACIONAIS! Claro! É o mínimo que dá pra ser! Kkk! Acabou a folha! Vou ficar só nesta por hoje, pq lembrei de outra coisa! E viva a comunicação!
BEIJOS.
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