ÉRAMOS JOVENS

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

FOLHINHA MENSAGEIRA


Vai folhinha mensageira
Vai pelo www sem fim
Vai dizer ao meu amor
Que não se esqueça de mim.

No meu tempo de criança (ontem! Rs.), não era “folhinha” era pombinha! E o www era mundo, continua sendo! Só mudou a palavra. Igual História e Estória... que agora é uma só! NÃO GOSTEI!A vantagem do micro é que não precisa caprichar na letra! Em contra partida, se mando pra vocês rapidinho, (se não sei nem o nome de sua rua, se aliás, não sei nem seu nome completo) e chega pra você por causa do @.algumacoisa.com.br, não há na outra ponta a alegria dos coraçõezinhos e das florzinhas coloridas com lápis de cor 24 cores da faber castell! Eu cheguei a ter uma caixa de 36 (o status máximo de um estudante no primário no fim dos anos 70!), canetinhas sylvapen? Eu tinha a de 12, tá bom? E olhava de cima os que tinham SÓ a de 06! E meu laço de “SEMANA DA PÁTRIA”? Gente, um escândalo! O pai dava o dinheiro, a mãe costureira de mão cheia, comprava fita boa, larga e cara! De cetim mesmo! Fazia um laço lindo, um pontinho invisível com a agulha e lá ia eu... o que sobrava da fita era colocado por livre e espontânea pressão, no cabelo, em cima do elástico que prendia meus cachinhos (elástico este, que me deixava japonesa de tanto a mãe puxar o pixaim!). Aquilo tudo era OBRIGADO, mas a gente não sabia... então era festa! Como no filme A VIDA É BELA (quem não viu, veja!), os pais mais sábios e sensíveis faziam com que os filhos gostassem e sentissem orgulho de cantar o hino (do time? Não... o NACIONAL!), pintar o caderno durante a semana da pátria de verde e amarelo, saber ‘de cor’ o nome do prefeito, governador e presidente; era a mensagem subliminar (?? é assim que escreve?? aquela coisa que de tanto você ver, acaba assimilando!); já outros pais apenas obrigavam: tinha que ser e pronto! Os meus, eram da primeira leva...risos. O pai vivia escrevendo e lendo! Adquirimos metade-metade, eu gosto de escrever, meu irmão gosta de ler. Todo mundo sempre rabiscou uma folha, uma toalha de mesa (da casa dos outros principalmente, né Sonia?), a carteira da escola... e eu não fui e não sou diferente, e gosto do branco da folha! Adoro olhar aqui tudo vazio e encher de letrinhas, não imaginam minha frustração quando olho a folha e não vem o que escrever! Me dá uma sensação de impotência tão grande! A WorldWideWeb (um bom exercício de trava língua! Tente ler rapidinho...rs) é boa pq nela se pode ser o que quiser, falar o que quiser, imaginar, inventar... concordo em termos; pq melhor que o www é esta folha aqui ó! O WORD! Alguém precisou escrever, bolar, fazer contas pra inventar tudo isso e precisou de uma folha, uma parede de caverna, um papiro, né? E o melhor: aqui você não é monitorado! Em um micro, você se esconde “de mentirinha”, aqui não! Se eu quiser, imprimo, faço cópias e espalho por aí... e ninguém nunca vai saber de onde veio. Bom... deram o nome a isso de comunicação! GOSTEI! É o homem usando seu potencial pra diminuir distâncias, facilitar as coisas (o Dumont inventou o relógio de pulso! Eu imaginava que tinha algo a ver por conta do nome... mas não tinha detalhes e ouvindo um programa de manhã – onde fico sabendo de muita coisa interessante – soube que, por ser aviador não tinha como ficar tirando o relógio do bolso, então adaptou para o pulso. Inteligentinho ele, né?). Falavam sobre a questão do homem ser um animal tão frágil, que pra tudo tem que criar defesas... não enxerga bem, não ouve bem, não cheira bem, e até nossa pele foi detonada pelo cara... de fato, ouvi e ri muito! Somos uns bichos esquisitos! Nem pele boa temos, tivemos que inventar outras... kkk, e não é que é verdade? Por isso pensamos! Bicho não pensa! Ué! Ele não precisa né??? Aí, batemos no peito e dizemos: SOMOS RACIONAIS! Claro! É o mínimo que dá pra ser! Kkk! Acabou a folha! Vou ficar só nesta por hoje, pq lembrei de outra coisa! E viva a comunicação!
BEIJOS.

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