ÉRAMOS JOVENS

sexta-feira, 27 de agosto de 2021

A IRA

 

A IRA

(Foto: Divulgação / Pixar / Walt Disney )(Foto: Divulgação / Pixar / Walt Disney )

            Oi pessoas, faz tempo que não venho atualizar meu tão somente meu blog. Hoje tive uma demonstração desnecessária de ira.

            As pessoas estão (faz tempo) tão vazias e armadas que até a boa ação é vista como afronta ou ameaça. Semana passada, numa sexta-feira, ao voltar de um mercado com uma colega de trabalho, fazia em Sampa uns 37º C, e passamos em frente a uma casa que está sem morador há tempos, ao olhar para o quintal vimos um cachorro porte médio, deitado, mexemos com ele, ele mal levantou a cabeça, olhamos melhor, a vasilha de água/comida estava vazia, achamos triste aquilo, estava muuuito quente, sem vento, ar seco! Chegamos no nosso setor, comentei que ia levar água e em 10 minutos, uns 07 se disponibilizaram também. Levamos 2 litros de água e dois copos de ração numa sacolinha o bichinho bebeu tudo comeu a ração e olhava para a garrafinha de agua que ainda estava cheia, esperamos ele comer e deixamos mais água para ele. OK.

            Na segunda, foram outros colegas e assim dia a dia, nos revezando com ração e água, alguém da rua nos informou que o animal não era abandonado, que vinha gente de vez em quando, ainda citamos que naquele calor, “de vez em quando” era pouco. Um colega falou em denunciar, mas a maioria concordou que de fato, na última semana parecia que estavam deixando mais alimento, mas a água não... Hoje, era minha vez, foi eu e um colega. Ao chegarmos logo encostou um carro e saiu uma mulher furiosa, gritando que o cachorro era dela, que ela cuidava, que ele tinha do bom e do melhor e que NÓS estavamos SUJANDO o quintal (o quintal é podre por si só), e que era pra gente tirar a ração e a água... tudo isso gritando e bem grossa. Falamos: calma, não estamos julgando não, senhora. Só percebemos que estava muito quente e que ele estava com sede. E a mulher gritava, espumava. Recolhemos o que deu, e saimos quase correndo! E ainda pedi desculpas, em nenhum momento falamos no mesmo tom que ela. Com certeza foi o “diz quem me disse” da vizinhança que irritou a pessoa, a ponto dela ficar em outro local observando e chegou exatamente na hora que chegamos. Poxa, não fizemos denúncia, apenas levamos água e ração para o animal.

            E precisava vir xingando e gritando? Não podia primeiro perguntar o motivo pelo qual ocorria a situação?

            A que ponto estamos que um ato de carinho desperta ira? Não tô entendo o mundo não, aliás, tô entendendo MENOS. Fica o desabafo.

sábado, 12 de dezembro de 2020

 


Vida breve.

            O que é uma vida longa ou breve? Você acha que viver 120 anos é vida longa? Se sim, você não sabe de nada, inocente!

            Sempre tive muita curiosidade em coisas menos comuns; tudo que é moda, não gosto; tudo que todo mundo faz, não gosto; tudo que todo mundo gosta, não gosto; kkkkkk Dentro das pessoas chego a ouvir: insuportável, chata, do contra... kkk e eu gosto. Sou questionada a todo tempo (ainda) sobre coisas que para mim são banais: “pq vc não casa?” – e eu vou de: “pq eu deveria casar?” – a pessoa ri e não me responde. Kkkkkk E assim respondo a todas as perguntinhas senso comum. Quando retribuo perguntas tolas como esta: “e vc, pq casou?” vem a resposta mais besta ainda: “ah, sei lá, pq tem que casar né? Ter sua casa, sei lá”.... PQP, hein? Kkk Não posso ter minha casa, meu homem, meus amigos SEM CASAR? Não posso ser mãe sem parir? Não posso eu mesma decidir o que é bom ou não para minha jornada? E aí, meus caros, poucos seguem a conversa... dizem que to fazendo tese, que to filosofando, ‘psicologando’, e fogem... Tô preocupada com coisas grandes (língua).

            Quanto tempo tem o planeta? Quanto tempo levou para existirem as montanhas, a terra, o mar? O que são 100 anos? E se você tivesse sido contemporâneo de Cristo e ainda fosse vivo? Se tanta coisa mudou no mundo em 2020 anos, imagine em milhões, bilhões, trilhões??? Não é pensar muito pequeno que sou só isso? Quem tenho só essa vidinha? Nesse planetinha? E além daqui?? E eu tenho SÓ 52 e já dobrando o cabo da boa esperança, aí olho o povo doido, correndo para lugar nenhum, buscando afirmação em TER isso, aquilo... vejamos: num tempo de pandemia, onde em SP está tudo o caos, tem gente (a maioria) correndo para comprar “presente de natal”, fazer festa, onde o que mais se pede é NÃO AGLOMERAR, não fazer reuniões, e quem tá ligando??? Ai vem o que eu vejo de fora: não entendemos nada, foi mesmo? Eu, sempre gostei de estar só, sim... gosto muito de mim mesma! E 2020 foi crucial pra muitos estarem cara a cara consigo, a maioria não aguentou: adoeceu, surtou... não conseguiram SE suportar. Eu sempre entendi e busquei conhecer o outro para conhecer mais a mim, mas dos 46 pra cá eu to de parabéns. Ora, sim, vou me elogiar sim! Perdoe a falta de modéstia! Quando eu ouvia falar de ver que somos UM, eu entendia ‘pero no mucho’, expressar isso em escrita, vai ser mais confuso do que eu supunha. Mas vou tentar. Eu sempre achei que o Deus que minha igreja (ou qq outra) mostrava não estava lá nas nuvens, estava em mim também, um dia ouvi falar da centelha divina que somos, lá na minha infância, em algum lugar. Isso ficou em mim, e quanto mais eu ia na contra mão do que a sociedade tem como normal (lavagem cerebral) mais eu me achava. Afinal não optei por me encaixar nos padrões, se bem que muita gente consegue, de boa, vivenciar a contemporaneidade, suas regras e padrões com a busca da evolução do seu EU. Legal, deve ser mais evoluído que eu, né? Kkkk A pandemia me levou a conhecer muitas pessoas, olha que doido! Conheci muitos iguais a mim, gente que gosta de estar “na sua”, que falar: FIQUE EM CASA é música para os ouvidos. Próximo texto falo delas, por agora, fica a reflexão: VOCE SABE QUEM VOCE É? VOCE SE SUPORTA OU PRECISA DE ‘MULETAS’?

LoYRA.SP

 




Vida louca.

             E cá estou eu em final de dezembro de 2020. No texto anterior, brinquei com a pandemia... nossa, como sou otária! Em meu núcleo familiar ninguém se foi, mas ao redor... meu Deus! São 8 meses de pânico, de incerteza, interiormente me senti e me sinto, num filme daqueles de vírus mesmo, de pandemia mesmo, zumbis e "tals" olha que louco!

            E nesta vida breve, vamos passando, vou vendo as pessoas entristecendo, brigando virtualmente, estressadas ao extremo, muitas doentes da mente, depressivas, tudo por que não podem sair de casa, ou porque perderam seus empregos, ou poe que não acreditam no vírus e acham que é tudo invenção, cara! To conhecendo casa história, que penso: se eu sobreviver (e vou), vou ter muito a dizer...

            Nessa de vida breve, são 9 meses (uia! uma gestação) que alguns dizem que foram perdidos, outros que foram horríveis e outros que foram 9 meses de aprendizado (eu). PARI!

            Tá chegando uma vacina, ok. Foram rápidos, as primeiras previsões era pra 2022 pra lá. É a ciência, o progresso, o instinto de sobrevivência que atinge a nós humanos também, buscam “para todo mal, a cura” (Lulu Santos).

            Hoje conversando rapidamente com uma amiga, perguntei como ela estava, como se sentia pois sua mãezinha partiu do mundo físico tem poucos meses e ela disse que estava melhorando, e retribuiu a pergunta, à qual eu disse: SEI LÁ! Tô reflexiva demais, pensativa demais.. to quase uma monja! Que bom, ela riu...

            Sim, eu aprendi a MEDITAR, sim, podem cair duros! EU meditando, tipo pé no chão, mantra e AUM. Faz tempo que venho pensando no que vim fazer... a idade traz esta reflexão naturalmente, uns deixam passar com medo do que vão descobrir sobre si próprios, outros metem a cara. Eu e Sonia, metemos a cara! Nos vimos numa situação de total interiorização (depois do caos, que não cabe falar sobre no momento pois envolve outras pessoas), o que nos levou ao nosso reencontro como seres, cada uma dentro de sua evolução. Credo, to falando estranho. Kkkkkkkk. Falarei mais sobre isso. Mas por hora, é o resumo até aqui, de um ano tão diferente, tão estranho. Não surtei com ele, creio (e quero muito) que não piro mais nesta existência.

            Pandemia começou, ficou difícil, “melhorou” e agora estamos ladeira abaixo, pois ninguém pensa no outro, não queremos nos cuidar, não respeitamos nem a nós mesmos, imagine ao outro. É obrigatório o uso de máscara, mas a pessoa acha que “todos vão pegar a doença”, “que é uma gripezinha”, “que a família é da área da saúde e não é bem assim”, até que chega muito perto da gente, como atualmente, que onde trabalho estamos num surto, e ainda assim, vendo o colega cair na sua frente, a pessoa fala: “vai de cada organismo né? Uns são mais fracos”. Não é pra costurar a boca de um ser desses? E aproveitar e costurar uma máscara na cara também!

            E nessa vida louca (salve Cazuza!), vamos levando ela até ela nos levar....

quarta-feira, 18 de março de 2020

E o ducha?




Agora esse ducha-corona-vírus. Ah, já tomei minhas providências! Primeira coisa: troquei os chuveiros de casa por um lorenzetti e um fame! Comigo é assim, gente.
#pukiçoudessas
Estou me precavendo? Sim!
Aí o povo fica: nossa, mas abraça todo mundo, beija umas bocas estranhas, transa assim e assado (eu transo mais assado), e agora tem frescura com o vírus. Então gente... quando eu abraço o povo, EU sei que estou fazendo pq quero, e no resto também, só faço pq quero. E neste caso, EU NÃO QUERO o vírus, beleza? Minhas mãos, já estão sem risquinhos e logo não terei digital de tanto esfregar com sabão, com gel, com perfume... sei lá!
E os olhos? Eles nunca coçam, mas quando você não pode... afff, eles cismam que querem carinho. Pra minha sorte, marquei férias no ano passado, para 16/03/2020.
Voltemos ao vírus, nada me tira do pensamento que é tipo HIV, produzido e testado em animais e que “por lapso” contagiou o humano, ah sei!
Gente eu leio a bíblia, tá? Tem um tal de Noé lá que recebeu uns recadinhos e o SER supremo mandou fechar geral, nenhum humano na arca, exceto a família dele, que sobreviveu e contaminou tudo de novo a humanidade. Mas que acabou com “uma pá” de humanos ruins acabou, foram uns bons no meio, mas... omelete sem ovo quebrado, não existe né?
O Brasil, pátria amada (agora é assim que fala – assunto para outro dia), nunca esteve prevenido para nada, imagina! Não é questão de governo não, somos nós! Nosso povo (incluindo eu) acha que é imune, inabalável, pois não temos tsunami, terremoto, ............. e precisa? Achamos graça em tudo, e confesso, que eu sou debochada, mas ainda tenho o 'desconfiódromo' ativado, e estou quietinha dentro de casa, não venham aqui, não vou aí também.
Os países vizinhos, fecharam fronteira, o nosso?? Os países da Europa determinaram que a população FIQUE em casa. Aqui também... só que diferente: SE VOCÊ PUDER, FIQUE, ora... eu posso, eu quero, mas e a empresa/pessoa/órgão para o qual trabalho, concorda com isso? E nós, população? Cobramos uma atitude? Não!
Então, amigos... é segurar o rojão e torcer para que não estoure nas nossas mãos, passaremos por isto? Sim... uns passarão, outros passarinhos.  
GY.

I returned


Voltei...

E quem diria que eu presenciaria uma PANDEMIA! Deve ser mistura de pânico com epidemia... rsrs.
Sete anos sem vontade de escrever, bom... vontade sim, tempo escasso! Tive uma guinada de 280 a 300º na minha vidinha antes pacata. De Mar/2013 a Fev/2017 era enfastia de escrever, tudo muito chato, um luto do corpo e da alma que parecia não ter fim. Em março/17, eu estava sendo realokada (de: a-loka) no trabalho, um ajuste que quadros, que eu sabia que estava na reta, mas achava estar beeemmm longe, e: TAVA NADA! Um susto. Do dia pra noite me apresentar na central regional! Chorei, esgoelei, chorei de novo, e me apresentei. Eu entrava às 15h na U.E. e neste novo local entraria às 09h! PUTZ!
Até hoje, 3 anos após, não me acostumei.  
Mas “tamu aí”, conheci gente diferente, sai do mundinho de UMA unidade para dar de cara com 93! Eita.
E sempre há o que aprender (não q eu quisesse), fui direto pra um caldeirão chamado CRH, poxa, magoei! Kkkkkkkkkk até hoje não coloquei em dia tanto atraso devido à falta de funcionários, e olhe que sou responsável apenas pela concessão de vantagens; mas 10 mil funcionários pra uma indiozinha só, é sacanagem.
E a vida seguiu, e minha mamãe não voltou, então, peguei minhas coisinhas e caminhei... a passos lentos, mas caminhei.
Peguei a estrada, o avião, fui por aí... consegui fechar um bloco de licença premio (90 dias sem trabalhar e recebendo o integral), mas não consegui tirar ainda, acreditem ou não: NÃO TENHO COMO FALTAR! É brincadeira? Afff.
Por hoje é isso! Só reativando meu diário de bordo.
GY

segunda-feira, 1 de maio de 2017

LOIRAnadaBURRA: AINDA SOMOS OS MESMOS???

LOIRAnadaBURRA: AINDA SOMOS OS MESMOS???:                  Tem uns dias que morreu Jerry Adriani, ontem morreu Belchior.                 E eu vou ficando mais órfã... de refer...

LOIRAnadaBURRA: AINDA SOMOS OS MESMOS???

LOIRAnadaBURRA: AINDA SOMOS OS MESMOS???:                  Tem uns dias que morreu Jerry Adriani, ontem morreu Belchior.                 E eu vou ficando mais órfã... de refer...