Vida louca.
E
nesta vida breve, vamos passando, vou vendo as pessoas entristecendo, brigando
virtualmente, estressadas ao extremo, muitas doentes da mente, depressivas,
tudo por que não podem sair de casa, ou porque perderam seus empregos, ou poe que não acreditam no vírus e acham que é tudo invenção, cara! To conhecendo casa
história, que penso: se eu sobreviver (e vou), vou ter muito a dizer...
Nessa
de vida breve, são 9 meses (uia! uma gestação) que alguns dizem que foram
perdidos, outros que foram horríveis e outros que foram 9 meses de aprendizado
(eu). PARI!
Tá
chegando uma vacina, ok. Foram rápidos, as primeiras previsões era pra 2022 pra
lá. É a ciência, o progresso, o instinto de sobrevivência que atinge a nós
humanos também, buscam “para todo mal, a cura” (Lulu Santos).
Hoje
conversando rapidamente com uma amiga, perguntei como ela estava, como se
sentia pois sua mãezinha partiu do mundo físico tem poucos meses e ela disse
que estava melhorando, e retribuiu a pergunta, à qual eu disse: SEI LÁ! Tô
reflexiva demais, pensativa demais.. to quase uma monja! Que bom, ela riu...
Sim,
eu aprendi a MEDITAR, sim, podem cair duros! EU meditando, tipo pé no chão,
mantra e AUM. Faz tempo que venho pensando no que vim fazer... a idade traz
esta reflexão naturalmente, uns deixam passar com medo do que vão descobrir
sobre si próprios, outros metem a cara. Eu e Sonia, metemos a cara! Nos vimos
numa situação de total interiorização (depois do caos, que não cabe falar sobre
no momento pois envolve outras pessoas), o que nos levou ao nosso reencontro
como seres, cada uma dentro de sua evolução. Credo, to falando estranho. Kkkkkkkk.
Falarei mais sobre isso. Mas por hora, é o resumo até aqui, de um ano tão
diferente, tão estranho. Não surtei com ele, creio (e quero muito) que não piro
mais nesta existência.
Pandemia
começou, ficou difícil, “melhorou” e agora estamos ladeira abaixo, pois ninguém
pensa no outro, não queremos nos cuidar, não respeitamos nem a nós mesmos,
imagine ao outro. É obrigatório o uso de máscara, mas a pessoa acha que “todos
vão pegar a doença”, “que é uma gripezinha”, “que a família é da área da saúde
e não é bem assim”, até que chega muito perto da gente, como atualmente, que
onde trabalho estamos num surto, e ainda assim, vendo o colega cair na sua
frente, a pessoa fala: “vai de cada organismo né? Uns são mais fracos”. Não é
pra costurar a boca de um ser desses? E aproveitar e costurar uma máscara na
cara também!
E
nessa vida louca (salve Cazuza!), vamos levando ela até ela nos levar....
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