ÉRAMOS JOVENS

sábado, 12 de dezembro de 2020

 




Vida louca.

             E cá estou eu em final de dezembro de 2020. No texto anterior, brinquei com a pandemia... nossa, como sou otária! Em meu núcleo familiar ninguém se foi, mas ao redor... meu Deus! São 8 meses de pânico, de incerteza, interiormente me senti e me sinto, num filme daqueles de vírus mesmo, de pandemia mesmo, zumbis e "tals" olha que louco!

            E nesta vida breve, vamos passando, vou vendo as pessoas entristecendo, brigando virtualmente, estressadas ao extremo, muitas doentes da mente, depressivas, tudo por que não podem sair de casa, ou porque perderam seus empregos, ou poe que não acreditam no vírus e acham que é tudo invenção, cara! To conhecendo casa história, que penso: se eu sobreviver (e vou), vou ter muito a dizer...

            Nessa de vida breve, são 9 meses (uia! uma gestação) que alguns dizem que foram perdidos, outros que foram horríveis e outros que foram 9 meses de aprendizado (eu). PARI!

            Tá chegando uma vacina, ok. Foram rápidos, as primeiras previsões era pra 2022 pra lá. É a ciência, o progresso, o instinto de sobrevivência que atinge a nós humanos também, buscam “para todo mal, a cura” (Lulu Santos).

            Hoje conversando rapidamente com uma amiga, perguntei como ela estava, como se sentia pois sua mãezinha partiu do mundo físico tem poucos meses e ela disse que estava melhorando, e retribuiu a pergunta, à qual eu disse: SEI LÁ! Tô reflexiva demais, pensativa demais.. to quase uma monja! Que bom, ela riu...

            Sim, eu aprendi a MEDITAR, sim, podem cair duros! EU meditando, tipo pé no chão, mantra e AUM. Faz tempo que venho pensando no que vim fazer... a idade traz esta reflexão naturalmente, uns deixam passar com medo do que vão descobrir sobre si próprios, outros metem a cara. Eu e Sonia, metemos a cara! Nos vimos numa situação de total interiorização (depois do caos, que não cabe falar sobre no momento pois envolve outras pessoas), o que nos levou ao nosso reencontro como seres, cada uma dentro de sua evolução. Credo, to falando estranho. Kkkkkkkk. Falarei mais sobre isso. Mas por hora, é o resumo até aqui, de um ano tão diferente, tão estranho. Não surtei com ele, creio (e quero muito) que não piro mais nesta existência.

            Pandemia começou, ficou difícil, “melhorou” e agora estamos ladeira abaixo, pois ninguém pensa no outro, não queremos nos cuidar, não respeitamos nem a nós mesmos, imagine ao outro. É obrigatório o uso de máscara, mas a pessoa acha que “todos vão pegar a doença”, “que é uma gripezinha”, “que a família é da área da saúde e não é bem assim”, até que chega muito perto da gente, como atualmente, que onde trabalho estamos num surto, e ainda assim, vendo o colega cair na sua frente, a pessoa fala: “vai de cada organismo né? Uns são mais fracos”. Não é pra costurar a boca de um ser desses? E aproveitar e costurar uma máscara na cara também!

            E nessa vida louca (salve Cazuza!), vamos levando ela até ela nos levar....

Nenhum comentário: