ÉRAMOS JOVENS

domingo, 13 de setembro de 2009

Enquanto isso, na sala dos professores...


Hoje foi Freud! Mais uma vez, as voltas com os comunistas de plantão! Sabe aquele povo que bate no peito, dizem frases de efeito: “abaixo a burguesia”, “abaixo o capitalismo neoliberal”, etc, etc. E eu dentro de mim gritando: ABAIXO VOCES, HIPÓCRITAS!
Euzinha já estava possessa com um “amigo da onça” que falara do vice presidente José Alencar, por ele ser empresário (burguês)... oxi, e daí? INVEJA? DESPEITO? Ele é empresário pq trabalhou para tanto; e quantas pessoas (proletariado) ele não ajudou e ajuda? Só pq ele optou por trabalhar e não fazer arruaças ele é burguês??? Mas... fingi que não li aquela matéria e segui para meu trabalho. À noite, comendo meu yakyssoba com meu par de hashi, e assistindo ao jornal nacional com aquele Bonner lá me olhando, entra um professor de História (claro, quem mais poderia me irritar?) na sala e automaticamente comecei a atacar, mas não diretamente, eu conversava com o vendedor de sapatos de couro legítimo, muito bem articulado (como todo vendedor), porem, bem politizado e o que é melhor COM A MESMA VISÃO QUE EU! Afff. Detonávamos o governo, o PT, o Chávez e ríamos! Vi que o professor não se continha, e pediu aparte, pronto... lá vem mais balela anti burguesia e contra o capitalismo, contra dinheiro, ostentação, para que vocês tenham uma idéia da figura ele não tem 40 anos ainda, mas é de uma anti nacionalidade que tenho que tirar meu chapéu: não canta hino nacional e nenhum outro do tipo, não hasteia bandeira, aliás, NEM TOCA na coitadinha! A imagem dele é de comunista-socialista largado sim, mas o veículo dele não condiz com o NÃO CONSUMISMO e por aí vai... se sou capitalista? Não sei não, talvez sim, talvez não. Digamos que sou o tipo de pessoa que gosta de saber de todas as visões sobre os assuntos, para não parecer “piegas” ou martelar sempre a mesma tecla, pq isso é chato “pra caramba”!
Só sei que ele tentou por A+B explicar sua ideologia, muito bonito, muito poético, mas... utópico e nada prático. Então falei a ele de meu pai, que era um homem comum e não precisou levantar bandeira nenhuma para fazer o bem, servir ao próximo, lutar por melhorias e se eu fosse hoje rotular papai, ele estaria mais para oposição (atual) a situação, e no entanto, por reconhecimento dos benefícios feitos a comunidade onde moro, corre um projeto para que uma escola do bairro tenha o seu nome, o que muito me orgulha; falei também de meu amigo Antonio que teve sua ideologia, que lutou, brigou, foi preso, exilado, apoiou veemente e verdadeiramente os “de esquerda”, acreditando num mundo melhor para si e o seus, e sentiu-se apunhalado quando viu (mesmo eu tendo sempre dito) que aqueles os quais “endeusava” eram tão ruins ou piores do que os que lá estavam: e...... batata! Mas essa é outra página, conto depois.
Não acredito em siglas (mas são necessárias para distinguir os grupos, as idéias iguais), nem em modelos de governos, em modelos de economia, mesmo pq, em minhas aulas de ciências políticas ficou claro que todos já foram tentados... cabe agora pegar os pedaços bons e traçar novos caminhos. Acredito ainda na EDUCAÇÃO, no conhecimento... e principalmente numa palavrinha chamada CONSCIENTIZAÇÃO.
Agora, o que não engulo são os desprovidos de senso de unidade, que querem empurrar suas ideologias goela abaixo nos outros. E to aqui para TOSSIR, desengasgar. É ISSO!

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