ÉRAMOS JOVENS

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

TB HERRO, GEMTE!


“Assaltaram a gramática/ Assassinaram a lógica/ Meteram poesia, na bagunça do dia-a-dia/ Sequestraram a fonética/ Violentaram a métrica/ Meteram poesia onde devia e não devia/ Lá vem o poeta com sua coroa de louro/ Bertalha, Agrião, pimentão, boldo/ O poeta é a pimenta do planeta malagueta.” – Paralamas do Sucesso.

Parei a leitura dos meus textos antigos, porque (estou aprendendo(re) a escrever os porquês – os juntos, separados, com e sem acentos) fui conversar na sala de jantar enquanto traçava uma frigideira de arroz, farinha de milho e músculo com batatas! Afinal, ainda é cedo... o relógio aqui marca 00:30h. E porque reaprender os por quê? Por que eu esqueci, ué! De tanto abreviar! PQ PQ PQ! PQP viu? E a mesma coisa acontece com o esse/este, embora esse ultimo seja mais fácil! Vamos achando tão normal falar e escrever errado que as sempre novas regras são necessárias, embora eu ache linda a palavra PHARMÁCIA, com PH de PHODA!
Transcrevendo uma carta de meu pai à minha avó do ano em que nasci (68), notei muitos acentos e modos que já se foram... e só passaram-se 40 aninhos! Afff to escrevendo com muita mesura... ou melhor, frescura mesmo! Não dou muita pelota para a escrita culta não, oxi... 80% não sabem nem ler o nome, apenas desenhar... por qual motivo (para não escrever porquê) EU tenho que fazer tudo certinho? Vi hoje um Orkut onde a frase principal, aquela que TODO MUNDO vê, tinha um NEN poxa... estou tão desatualizada assim? O NEM não era com M? Tudo bem, que erro feio em muita coisa, mas gritante assim?? E vejo isso de pessoas “letradas”, e quase me envergonho, pois acho que a OBRIGAÇÃO de quem lida com público, com meios sociais é NO MÍNIMO falar e escrever razoavelmente bem!
Tenho certeza que escrevo muito, tanto que para chegar até aqui neste terceiro parágrafo, fico pensando, lendo, para ver se ENXUGO, se consigo ser mais TÉCNICA, e tirar meus vícios de linguagem, como o “tá”, “to”, “né” e outros... risos.
Um babacão me disse que esse meu “NÉ” era vício de linguagem, eu tanto escrevo quanto pronuncio. Verdade! Mas gosto dele, né? Do cara não, do “NÉ”! Ele era (ou é, pois acho que não morreu) todo cheio de querer falar difícil, com “vernáculos recorrentes” e a pohha a quatro; porém... repetitivo e escreve mal demais! Kkkkkkk. Coloquei essa pessoa no lugar dele, e o sujeito não quis mais ser meu coleguinha. Nossa, TÔ tão preocupada! Ainda vou citar muito esse colega, ele é grosseiro, machista, se acha O CARA, mas........ tadinho, só mascara o tal estereótipo que todos nós criamos para auto defesa (agora é sem hífen? Ou nunca teve?). Enfim, certa vez na pressa, escrevi algo e mostrei do jeito que estava para uma LITERÁRIA, pronto... ela tinha o que queria: ACABOU COMIGO! Kkk Disse que não havia parágrafo, não havia pontuação, que não era um texto bom. Mas eu não queria mostrar a cultura, eu havia feito uma comparação entre os homens que eu tinha naquele momento e SAPATOS, era para a abençoada pegar a essência! Ai que ódio! Nunca mais mostrei nada a ela! Sou escorpiniana, já viu! Depois o Santi disse que eu “até escrevia bem”, me faltava um pouco de técnica, mas estava bom; ele já me conhecia um pouco mais e falou com “jeitinho”; depois o Dé também falou isso... que meus escritos são longos, e isso cansa; que para blog tem que ser pequeno, resumido. Mas não dá, não consigo... risos.
Se me pedirem um relatório agora, faço bonitinho... mas o que relato aqui é MINHA vida, fatos reais que se eu for meter técnica vai ficar parecendo artigo para tcc ou ata de reunião para eleição de associação de bairros, de pais e mestres, aquelas coisas todas emperiquitadas! Gosto assim, deixa eu! BEIJOKAS. VOU PARA O BERCINHO!

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