ÉRAMOS JOVENS

terça-feira, 15 de junho de 2010

Familia, dor e amor.

(imagem de Marcio Nakashima)
Hoje, depois das provas, estou com tempo. Antes que até eu esqueça, quero falar da FAMÍLIA, sempre que falo que amo minha família as pessoas dão uma parada e dizem: mas você não ama assim, “alguém”???
Eita, então esse povo todo que amo e que me ama não são “ALGUÉNS”? Ah, para né?
Então gente, eu amo minha família.
E sabe como é? Está em repercussão o caso da advogada assassinada e jogada na represa aqui na grande São Paulo, E DAÍ? Todo dia morre gente, todo dia são jogados em rios, represas, matas etc etc... até aí sem novidades!
Mas repararam na família? Reparam o AMOR??? A preocupação?
Ela não morava na casa da mãe, nem do irmão, nem da irmã... morava só com o pai. Mas era visível o desespero e a esperança de TODOS os parentes nas buscas, aí vocês me dirão: TODO MUNDO AGIRIA ASSIM. Não! Aliás, minhas condolências a policia de São Paulo (condolências no sentido de tirar um barato, viu gente?), vocês pisaram legal na bola, viu? Poxa... tento defender ao máximo, mas tem coisas que não dá né pessoal do DHPP! Proteção a pessoa??? Mas ainda acredito na justiça, senão, não faz sentido minha luta, minha chatice, minha única arma que é a indignação.
Mas voltando ao caso, nem todos demonstram a dor de ter um pedaço de si arrancado, como demonstrou aquele irmão e a perseverança daquele pai. POUCOS entenderão o que digo, por que dizer é de uma forma e sentir é outra.
Eu estou tão acostumada com a miséria humana, de ver e ouvir e trabalhar no meio de tantos fatos que se tornaram corriqueiros, que deveria não ver diferença em mais um menos um.
Não questiono aqui culpados, porque a mídia faz o que bem entende.
Neste caso especifico, me chamou a atenção a determinação da família, e a dor que só entende quem já passou por algo do tipo. Não existe grito, não existem soluços... é só uma dor! E é uma dor tão forte, gente.
Já passei por duas dores assim, dessas que você pensa: poxa... não vou mais ver esta pessoa, não vou mais rir com ela, não vou chorar, não vou conversar.
Além dos chorões da minha família, conheço mais uma pessoa assim, a San, minha querida Sandrinha... no nosso trabalho, o pessoal estranha, pois vira e mexe estamos com os olhos vermelhos. Kkkkkkkkkk Aí vem o bando de curioso: O QUE FOI? O QUE ACONTECEU?? E a gente ri... pois nosso choro é de emoção, é de coisa boa! A gente fala na nossa família e cai a chorar! Por que gente, felicidade aquece o peito e transforma em lágrimas também, sabiam??
Somos o tipo de pessoa que fica feliz por que um ou outro trocou o carro, comprou uma casa, não ficamos com inveja, ficamos alegres.
Vocês não sabem a festa que fazemos quando alguém troca um carro, por exemplo. Na ultima troca de carro, a Sandra fez uma festa, pulou, sorriu,gritou. E nós também, quando ela veio com a irmã mostrar o carro! Não para se exibir... para COMPATILHAR algo bom. Assim como compartilhamos um emprego, um cargo novo em nossas casas, nas casas de nossa família. Pensem na festa que foi, na alegria, nos bons fluidos quando terminamos nossa nova casa e quando ela fez a dela???
Espero que vocês tenham esse conceito de família... é muito gostoso.
Claro que há brigas... afff! Muitas... mas é tão bom!
ABENÇOA SENHOR, AS FAMÍLIAS, AMÉM!

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