ÉRAMOS JOVENS

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

FAXINANDO


“eu hoje joguei tanta coisa fora
Cartas e fotografias, gente que foi embora
A casa fica bem melhor assim...”
PARALAMAS DO SUCESSO
Pois é... já comecei limpando errado! Tirei todos os meus escritos do micro, e coloquei num pen drive que agora parece um chip de celular 2x1 cm e 1 mm de altura... sabem onde ele está??? NEM EU! Se perdi um pen daqueles gigantes (antigos) e só o encontrei (eu não, o Dé), só o encontrou um ano depois plantado no jardim, imaginem onde possa parar este...
Mas algumas limpezas deram certo. Meu quarto, aquele meu universo particular, minha bolsa, aquele universo à parte; meu celular que eu não queria mais, mas a TIM fez promoção nova e o Dé me encaixou no plano família, mas este não vou passar para ninguém que não seja família mesmo, pronto! Amei ficar sem “me acharem” de novembro até agora; o TIM em maiúscula não sou eu quem está colocando não, viu? É o computador. Mas finalmente eu pude falar para a CLARO: “quer saber? Flora-se!” ai... que maravilha! E a pobre da atendente queria saber o motivo pelo qual eu estava me desligando da empresa, tadinha... ouviu o que queria e o que não queria, mas é paga para isso! É como eu lá na FAB, os mal educados chegam e dizem: “ei... eu pago seu salário!”, e eu digo a eles: “pois trate de aumentar, ta pagando pouco!”, digo em pensamento né?
E to limpando ainda, sinto que 2010 é ano de faxina – sem alusão à Brasília – faxina interior... de vez em quando temos que fazer isto, até quando não queremos... afinal tem “aquela coisinha tão fofa” (lixo) que nunca jogamos, sempre deixamos para a próxima limpeza; até elas mandei as favas! E-mails apaixonados de josés, alfredos, paulos, joões (kkkkkkkkk joões, forcei!), libertei a eles e a mim. Alguns, deixei aqui na internet, ah... fantasmas bobos, não assustam ninguém. Em outra oportunidade, falarei “deles”.
Hoje a Cris veio aqui, minha prima amada, pude falar com ela sobre coisas que há muito perdi com outras pessoas. Falar de amor ao próximo, falar da falsa moral que nos cerca, dos infelizes de espírito que dizem que Deus os ajuda mas que só procuram vantagens materiais... e eu disse para a Cris que sei por que meu pai se foi tão jovem (56 anos), ele só queria o bem comum, e encontrou tanto entrave, tanto toma lá dá cá, que ou desistia de sua essência e se vendia, ou....... continuava como sempre foi. E continuando como sempre foi, não foi entendido, não se aproveitou de ninguém – pelo contrário, ajudava, ajudava, ajudava... – era mais fácil tirarem proveito de seu conhecimento, de suas idéias, roubá-las, invertê-las...
O que o deve ter orgulhado, foi formar uma FAMILIA de verdade... sem luxo, sem ouro de tolo, hoje sei o significado do ouro de tolo... é esse que vejo a minha volta, todos se engalfinhando, vendendo mentiras, um pisando na cabeça do outro para mostrar que tem mais, que pode mais... é gente, isso entristece!
Claro que tudo o que necessitamos, a partir do momento que vivemos em “sociedade”, requer dinheiro, requer barganhas... hoje minha amiga falou: “é minha filha, é só ver os políticos... ó lá o exemplo!” – não é a primeira vez que ela diz isso, eu hein – ta... e tenho que me exemplar justo neles?
Vou voltar para a faxina, talvez sacudir “uns e outros” ou nem isso, se já se corromperam por seus “sonhos”, quem sou eu para falar: “acorda!”. Eu acordei, estou bem acordada; santa nunca fui, não sou e não pleiteio ser, mas assumo cada erro, e aprendi que assumi-los é melhor que deixá-los aqui nas caixas e gavetas.
Me aguardem, esse ano vou rasgar o verbo por aqui.
LOYRA.

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