ÉRAMOS JOVENS

quinta-feira, 13 de maio de 2010

13 de MAIO - Abolição da Escravatura

(esta foto é paisagem comum em MS, sabiam?)

Os negros, trazidos do continente Africano, transportados dentro dos porões dos navios negreiros e devido às péssimas condições do transporte e de estrutura, muitos morriam durante a viagem. Após o desembarque eram comprados por fazendeiros e senhores de engenho, que os tratavam de forma cruel e desumana, tratamento que não se dava ao mais bruto animal! Apesar da prática ser considerada “normal” do ponto de vista da maioria, havia aqueles que eram contra este tipo de abuso. Estes eram os abolicionistas, contudo, esta prática permaneceu por quase 300 anos. A economia do país contava somente com o trabalho escravo para realizar as tarefas da roça e outras tão pesados quanto estas. A partir de 1870, a região Sul passou a empregar assalariados brasileiros e imigrantes estrangeiros; no Norte, as usinas substituíram os primitivos engenhos, o que diminuiria o número de escravos. O governo, pressionado pela INGLATERRA, foi alcançando seus objetivos aos poucos. Foi em 13 de maio de 1888, através da Lei Áurea, que liberdade total finalmente foi alcançada pelos negros no Brasil. Esta lei, assinada pela Princesa Isabel, abolia de vez a escravidão no Brasil.
Daí continuo eu, sem muito azedume hoje. Mas.. notaram que ninguém mais se lembra da data?
A questão da pressão da Inglaterra é que a Europa já havia abolido há anos a escravidão lá, inclusive – para os adeptos de cultura inútil – foi daí que surgiu a expressão PARA INGLÊS VER, então... aboliram, libertaram, deram uma cartinha e disseram: SE VIRA, NEGÃO (no bom sentindo, não venham me processar!) Sem saber ler, escrever, sem dinheiro, sem trabalho sem roupas... sem lenço e sem documento!
Formaram aglomerados aos redores das vilas, foram se multiplicando, misturando, subiram os morros, aceitavam os subempregos, ora aqui ora ali, roubavam algo para comer...
A maioria de nós vê escravidão como algo que não existe mais! Ouvimos: “um absurdo”, “um afronte à dignidade humana”, batem no peito, fazem discursos pomposos e pouco mudou, somos tão ou mais escravos que antes.
Não sou o martelo do mundo, nem palmatória nem to revoltada; mas olhe a sua volta... bom, mas podia ser pior, né? Já pensou se a mulher não assina o “baguio”? Por nossos colonizadores, por nosso povo originado de aproveitadores, saqueadores e ladrões que vinham cumprir pena aqui... até que estamos razoavelmente bonitinhos. Somos miscigenados, oxigenados... risos... né?
BEIJOS.

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