ÉRAMOS JOVENS

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Fragmento

Eu estava lendo o blog da amiga Feia, e ela citou o Pequeno Principe... poxa, bacana. Me veio a mente quando o ganhei ao completar 16 anos, da D. Ana, mãe do Flávio (meu melhor amigo na adolescência, AMIGO MESMO, sem sacanagem!). Dei uma lida... pensei: "O Pequeno Príncipe? Isso é livro que se dê para uma mulher (ó... eu achava que era mulher!kkkkk), livro bobo... mas tudo bem, capa dura, edição especial... deixa ele quietinho ali". O tempo passou (anos passaram), numa limpeza de "quarto" - coisa rara acontecer de eu fazer - achei ele e li novamente, eu já tinha 19 anos, já o vi diferente... interessante, desenhar uma caixa para guardar um carneiro imaginário... rs. Quando achava que já era adulta, por acaso novamente eu lá com o Pequeno Principe nas mãos e já meio envergonhada de alguém ver eu lendo "aquilo", pq era tido como livro de gente burra, principalmente MISS! Mas o conteúdo era tão diferente do lido aos 16 anos... cada capítulo é uma reflexão. A rosa que é igual a todas, no entanto, tão única! O homem que só fazia contas e não vivia; o outro que tinha a responsabilidade de acender e apagar as luzes de um determinado local... ninguém lhe dava importância, mas ele se dava! Enfim... a raposa que tornou tão famosa a frase: "tu te tornas responsável pelo que cativas"... leiam de novo, é a mais pura verdade, e muitos de nós cativamos e esquecemos da responsabilidade pelo outro, pelo irmão, pai, mãe, vizinho, amigos...
Voltei lá nos idos anos 80: um novo mundo se abria, eu saia da infância para a adolescência, da ditadura para a democracia... do "pequeno principe" para "eram os deuses astronautas" e tome RENATO RUSSO, HEBERT VIANA e cia. ltda. UAU... por hoje basta, já estou eternizada na net! Muitos risos.
LOYRA.

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