ÉRAMOS JOVENS
terça-feira, 24 de agosto de 2010
OS PIRATAAAAAAAAS!
Hoje quem me inspirou foi o Lázaro, não o de Cristo (Sabiam que o versículo mais curto da bíblia é o que fala de quando Cristo soube da morte de Lázaro? “E CRISTO CHOROU”.) O Lázaro que falo é o outro, meu coleguinha, que entre nossas observações e besteirol, me trouxe uma lembrança linda de minha amiga Cleise. Que teve a vida ceifada tão cedo, a meu ver. Embora acreditemos que tudo tem seu tempo, né? Mas se for assim, cai por terra o livre arbítrio e a fatalidade.
Enfim, sabem do que lembrei? Os Piratas era um quadro se não me engano da antiga TV PIRATA – como diz o Santi: do século passado – ainda mato ele por ter dito que me conheceu no século passado, vão pensar que sou a irmã caçula de Matusalém! Bom, enfim... nos anos 80/90 tinha esse programa e lembro que eu e Cleise brincávamos muito com isso. Falávamos por linguagens que só nós entendíamos. Escrevendo aqui é como se a cena viesse todinha em minha mente. Usávamos a frase: OSSSSSSSPIRATAAAAAAA! (assim com ênfase no A e sem o S), ou para disfarçar o que estávamos falando DE ALGUÉM quando o alguém chegava, para substituir um palavrão, para finalizar algo que tivéssemos perdido a linha de raciocínio, para tirar onda enquanto a diretora Noélia (minha mestra!) tava dando bronca em outro funcionário, bom... usávamos para tudo. Lembro que a Lílian, prima da Cleise certa vez disse: “meu, vocês tão enchendo o saco com essa p... de “os pirata” viu?”.
Estávamos sérias, compenetradas fazendo um trabalho de administração (Cleise era prof de Ed. Física, mas vivia mais na secretaria comigo do que na quadra) e do nada uma levantava a cabeça olha para a outra e dizia: “OSSSSPIRATAAAAAA!” kkk e caíamos na risada.
É.. tenho muita história com Cleise, em sua curta passagem fez o que todos nós devíamos fazer uns aos outros: ela amou, riu e fez rir!
Ta bom né? Fez muito mais.. mas contarei aos poucos. Hoje só este episódio para mante-la viva no lugar mais lindo que temos (eu, amigos, familiares): nossa memória&coração!
♥L♥O♥Y♥R♥A♥♥S♥P
Cativar e Cultivar
“Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo... Mas a raposa voltou a sua idéia:
- Minha vida é monótona. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei o barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora como música. E depois, olha! Vês, lá longe, o campo de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. E então serás maravilhoso quando me tiverdes cativado. O trigo que é dourado fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento do trigo...” O Pequeno Príncipe – Antoine de Saint-Exupéry
Esse livro é para adultos. Mas não para qualquer adulto, só para os sábios. Quem disse um dia que este era um livro de Miss, das duas uma: ou era um grande sarcástico ou as misses são hiper inteligentes!
Além de cativar, há que se cultivar. Não adianta cativar e largar! Pois nos tornamos responsáveis pelo que cativamos, não é? E AÍ?
Não me venham com chorumelas... Vou ser a vilã de novo?? Afff.
Eu raramente tenho rompantes emocionais! Mas quando os tenho deixo bem claro, bem público e bem ciente. Homens: quando se apaixonarem por mim, me avisem. Afinal estou solteira, descomprometida e livre para ser cortejada! Hihihi! Mas não é nada assim tão rápido também, né? Poxa... não se ama em dois meses. Não se ama sem se ver, sem tocar, sem ouvir, sem falar (com exceção a meu Fábio). O que pode existir a distancia, é o que IMAGINAMOS, visto que, essa suposta perfeição não existe perto de nós, não porque não a mereçamos, mas sim porque nada é perfeito a não ser o que idealizamos, obviamente.
Lembram do alquimista? Estava sentado em cima do tesouro que ansiava encontrar, o tempo todo, porém.. não tinha o “felling”, teve que pastar para saber que tudo o que buscava estava debaixo do seu nariz.
Olhando de perto, ninguém é normal. Olhando de longe, noooooooossa! É tudo de bom, por isso não raramente ouvimos alguém dizer: “Fulano é tão legal!” e o outro por conhecer melhor o fulano responde: “Você acha? Conviva você, para ver!”
Amar até amamos de longe... mas não o amor carnal, este necessita PRESENÇA, CULTIVO.
Ainda penso assim.
BEIJOCAS LOYRAS.
domingo, 22 de agosto de 2010
TÁ BOM PARA VOCE???
Enquanto não acho inspiração para um texto daqueles bem mal criados, vou lendo o dos outros...
E quase morro agora, caída, dura e loira aqui "na chon"!
Lendo o Blog da Gazeta Maringaense, até para parabenizar o Santiago pela passagem do seu aniversário qual não é minha surpresa ao saber que ele escreveu UM POST TODINHO sobre mim... quando lá vi meu nome... afff, que alegria! QUE LINDO! Pronto, agora sim umas e outras pessoas vão se rasgar! POIS RASGUEM-SE! O Roque disse-me que eu precisava de gás novo... pronto, TÔ CHEIA! Talvez ele não fique satisfeito por não ter sido "a bomba" a encher o tanque! kkkkk.
Estou aqui rindo à toa, e isto é tão bom!
Sabe por quê? Porque precisamos rir... rir mais, rir com gosto. Evidentemente não dá para rir tendo jogada na cara diariamente a realidade nua e crua. Mas como já disse e REPITO, é necessário ter coragem para nos indignarmos.
As palavras do Santiago só me dão energia para não parar de falar, de gritar, de apontar.
Segue abaixo o texto que este grande amigo publicou. Sim, nossa amizade é para sempre!
"Eu a conheci no comecinho do século, e de uma forma bem moderna, virtual. E fui atraído pelo nome que me remeteu há muitos anos atrás quando vi o filme, "Gilda, nunca houve uma mulher como ela" com a estonteante Rita Hayworth. De lá para cá nos tornamos amigos confidentes, cúmplices, talvez até por eu tê-la conhecido num momento bem difícil de minha vida. Ela é Assistente Social, mas eu acho, aliás, tenho certeza, que ela é uma jornalista disfarçada, tal a intimidade que tem com a escrita. Textos maravilhoso. Poéticos, críticos, sem no entanto, perder a ironia, o veneno, característica maior aos seus escritos. Ela é, assim como eu, uma indignada com as injustiças sociais. Mas batemos de frente na questão ideológica e partidária. Tivemos brigas homéricas nesse quesito. Nunca havíamos nos visto, sempre acontecia uma coisa ou outra que impedia. Até que no começo do mês, quando fui a Sampa e finalmente nos materializamos um para o outro. Encontramo-nos a meia noite numa pizzaria, rolou a emoção. Ela foi me levar ao hotel, dirigindo desvairadamente, na tão desvairada São Paulo. Conversamos pouco, mais nem precisava, já sabemos tudo um do outro. Tiramos algumas fotos e nos despedimos, com a certeza que nossa amizade é para sempre. Logo ela estará aqui em Maringá. Valeu Loira."
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